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POLÍCIA
Quinta - 28 de Julho de 2016 às 15:55
Por: Redação TA c/ PJC - MT

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Foto: Divulgação
Um casal acusado de estupro de vulnerável contra uma adolescente, de 12 anos, foi preso pela Polícia Judiciária Civil, na manhã desta quinta-feira (28.07), em Rondonópolis (212 km ao Sul). O suspeito N.N.S., 36, é acusado de abusar da filha de sua companheira, K. S. J., desde que a menor tinha 9 anos de idade.

As investigações iniciaram há 4 dias, quando a avó paterna da adolescente procurou a Delegacia Especializada de Defesa da Mulher (DEDM) para denunciar os abusos contra a neta. A menor foi ouvida e contou que há quatro anos era estuprada pelo padrasto.

De acordo com a vítima, os abusos aconteciam quando a mãe e o padrasto saiam para trabalhar. Ao perceber que a mãe havia saído, o agressor retornava para casa, e aproveitava o tempo em que estavam sozinhos para abusar da menina. Porém com o tempo e a reiteração da conduta, a mãe e os irmãos da menor passaram a ter conhecimento dos abusos.

Segundo a delegada, Lígia Pinto Silveira de Avelar, a adolescente era obrigada a dormir em um quarto sem portas para facilitar a ação do suspeito. “Ela contou ainda que o padrasto era muito ciumento, e que afirmava que ela era só dele, disse a delegada. A vítima passou pelos exames periciais que confirmaram os abusos e a conjunção carnal.

Em 2014, a garota chegou a contar sobre os abusos para uma amiga de Escola, que falou para uma professora, que acionou o Conselho Tutelar. “Na época, ainda não havia acontecido a conjunção carnal, e quando veio a Delegacia, a menor negou a ocorrência dos abusos, possivelmente pressionada pela mãe”, disse a delegada.

Com base nas investigações, a delegada representou pelo mandado de prisão temporária do padrasto pelos abusos e da mãe pela omissão em denunciar a situação. O casal foi preso, na manhã desta quinta-feira (28), na residência onde moram, no bairro Pedra 90.

 

O casal será indiciado em inquérito policial pelo crime de estupro de vulnerável. A prisão tem o prazo de 30 dias e de acordo com as apurações, poderá ser convertida em prisão preventiva.





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