Especialistas se unem à AL para estudos sobre o saneamento básico em MT
De acordo com requerimento apresentado em plenário nesta quinta-feira (16), o grupo de estudo será presidido pelo engenheiro sanitarista Paulo Modesto Filho, Profº Dr. da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e terá como membros os sanitaristas Profª Dra. Eliana Beatriz Nunes Rondon (UFMT) e Francisco H. Silva Lima (Funasa), além do mestre em Hidráulica e Saneamento Alceu de Castro Galvão Junior, a veterinária Christine Strusman ( UFMT), o geólogo Fernando Ximenes Salomão (UFMT), o biólogo Darci Mauricio Miranda de Oliveira (UFMT), a advogada Mara Jane Silva Lima (AL/MT) e o consultor da CST Paulo Sérgio da Costa Moura.
Em sua proposição Dilmar alerta para os problemas decorrentes da falta de esgotamento sanitário, a exemplo da malária, diarreia, tuberculose e cisticercose, enfermidades ainda muito comuns em Mato Grosso e que são transmitidas pela ingestão de água contaminada, contato da pele com o solo e lixo contaminados, ressaltando que os custos com prevenção são menores do que os que se tem com a cura e a perda de vidas por causa delas. Ele afirma também se poderiam otimizar os gastos públicos com saúde se o dinheiro investido em tratamento de patologias vinculadas à falta de saneamento pudesse ser direcionado para outras questões.
“São muitas as doenças vinculadas à falta de saneamento. Elas interferem na qualidade de vida da população e até mesmo no desenvolvimento do país. A maioria dessas doenças é de fácil prevenção, mas causam muitas mortes, como o caso da diarreia entre crianças menores de 5 anos no Brasil. Os índices de mortalidade infantil também estão associados ao acesso a serviços de água, esgoto e destino adequado do lixo”, ponderou Dilmar.
A CST terá início na primeira semana de agosto, com prazo para conclusão de 180 dias. Os encontros semanais acontecerão na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.