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PARALISAÇÃO
Terça - 07 de Julho de 2015 às 16:20
Por: G1 MT

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 Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em Mato Grosso aderiram à greve nacional da categoria na manhã desta terça-feira (7) por tempo indeterminado. Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Seguridade, Trabalho e Previdência Social em Mato Grosso (Sindprevs), Cleones Celestino Batista, cerca de 800 servidores estão parados em todo o estado reivindicando melhores condições de trabalho e reajuste salarial.

Como parte das manifestações de greve, na capital cerca de 100 servidores se reuniram durante a manhã na frente de uma das agências do INSS, localizada na avenida Getúlio Vargas, onde pretendem ficar durante o todo o dia.

No estado todo a greve atingiu 27 das 34 agências do INSS. Em Cuiabá, as unidades cujos servidores pararam são três. Em Várzea Grande, município da região metropolitana da capital, uma agência do INSS aderiu à greve.

Os profissionais alegam que parte das condições precárias de trabalho se deve à estrutura física defasada das agências de atendimento do INSS, além da lentidão dos sistemas operacionais. Paralelamente à melhoria nas condições de trabalho, os servidores cobram melhores salários, reajuste salarial médio de 27,9%, incorporação de gratificações, contratação de mais profissionais e a realização de concurso público para suprir a demanda por profissionais.

A categoria diz que há defasagem de cerca de 10 mil servidores no sistema nacional e que o governo federal autorizou concurso público para apenas 950 vagas. "Estamos de greve por melhores condições de trabalho, contra a lei da terceirização e para dimunir a jornada trabalho de 40 para 30 horas semanais", disse o presidente do sindicato em Mato Grosso.

O sindicalista também explicou que atualmente em Mato Grosso existem cerca de mil servidores trabalhando, realizando aproximadamente seis mil atendimentos diários. O sálario-base atual da categoria é de R$ 800,00.

 

Conforme relatório do Tribunal de Contas da União (TCU), 26% dos servidores efetivos do INSS atualmente estão aptos a se aposentam, mas se recusam devido à perspectiva de terem perda de 50% de remuneração. Desta forma, segundo o presidente do Sindprevs, muitos preferem continuar trabalhando mesmo sem condições fisicas.





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