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POLÍCIA
Quinta - 28 de Maio de 2015 às 14:33
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Judiciária Civil, indiciou um homem acusado de desviar mais de  R$ 1 milhão, de uma cooperativa de crédito do Estado de Mato Grosso. O suspeito, Emerson Dias Cardoso, 38, foi preso na semana passada, pelo 3º Batalhão da Polícia Militar, e indiciado no crime de estelionato pela Polícia Civil.   Ele também teve um mandado de prisão cumprido pelo crime de estelionato, praticado no Distrito Federal.  

A prisão do suspeito ocorreu no bairro Jardim Umuarama, com informações repassadas pelo GCCO, da presença dele na Capital para visitar parentes. "Ele conseguia entrar no sistema do caixa eletrônico e alterava a gaveta de  2 reais para soltar notas de 100", explicou o delegado do GCCO, Diogo Santana Souza.   

As investigações da Polícia Civil iniciaram no ano de 2014, quando o gerente do banco identificou o desvio milionário e procurou o GCCO para apurar o caso. Segundo as investigações, o primeiro desvio de dinheiro ocorreu em uma agência da cidade de Paranatinga e os demais em Cuiabá e Várzea Grande. O suspeito Emerson foi apontado como autor das fraudes nas investigações em Mato Grosso.  

Durante troca de informações com a Polícia Civil do Distrito Federal, o GCCO descobriu que Emerson é um dos maiores estelionatários do Brasil e estava com mandado de prisão aberto por aplicar golpes em Brasília, na mesma modalidade.  

Segundo as investigações em Mato Grosso, Emerson e comparsas de Brasília vieram para o Estado para fraudar agências com ajuda de  funcionários, que estão sendo investigados.  

A Polícia Civil apurou, que Emerson entrava na agência e começava a falar ao celular com um possível comparsa, do lado de fora. Depois de  meia hora, Emerson conseguia alterar as gavetas das cédulas de 2 reais para cédulas de 100 reais, com isso  fazia um saque de 20 reais, mas na verdade ele sacava 2 mil, pois as gavetas já estavam alteradas. Em apenas um dia, o suspeito conseguiu sacar 100 mil. 

Conforme as investigações, o golpista tinha senha de acesso ao sistema do banco e usava para alterar as gavetas dos terminais dos caixas eletrônicos.  

Emerson foi ouvido nos crimes que cometeu em Mato Grosso e aguarda, recolhido na Penitenciária Centra do Estado (PCE), transferência para o Distrito Federal, onde já responde processo na Justiça.  





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