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CIDADE
Quarta - 20 de Maio de 2015 às 09:06
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, vai entrar nos estudos de viabilidade para ingressar no Programa de Concessões do Governo Federal. O entendimento foi firmado nesta terça-feira, 19, após duas horas de reunião entre o senador Wellington Fagundes (PR-MT), o vice-presidente da República, Michel Temer, o secretário-chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, e o ministro da Aviação Civil, Eliseu Padilha.  O encontro aconteceu na Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República.

“Este é um dos aeroportos estratégicos do Brasil e necessita de uma solução urgente. Inclusive quanto à conclusão das obras” – disse o senador republicano, que fez o encaminhamento da solicitação. O vice-presidente e os ministros Mercante e Padilha concordaram com os argumentos e determinaram que fossem feitos os estudos necessários para a inclusão do terminal no pacote de concessões aeroportuárias, que será anunciado em junho, pela presidente Dilma Rousseff.

No encontro, Wellington Fagundes lembrou que o aeroporto foi considerado o pior do Brasil em pesquisa recente divulgada pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Ele relatou que, recentemente, o sistema de balizamento noturno registrou três falhas em 15 dias, o que provocou atrasos e cancelamentos de vôos. “A permanecer como está, já se torna um risco. Então, precisamos de uma solução” – frisou.

Na reunião, o republicano destacou que o registro de movimentação de passageiros no aeroporto, mesmo estando em condições precárias, dá condições para que ele ingresse no Programa de Concessões do Governo e se transforme num terminal de cargas e passageiros de grande capacidade e importância para o país. Especialmente pela sua localização estratégica, tanto para a logística internacional como regional.

No ano passado, o Aeroporto Marechal Rondon registrou movimento de 3,3 milhões de passageiros, 10% a mais que no ano anterior. Além disso, 5,2 milhões toneladas de carga foram transportadas e 64.585 aeronaves passaram pelo local. A expectativa é que em 2015 o movimento seja de aproximadamente 3,6 milhões.

O senador republicano destacou que há anos vem trabalhando para fazer com que o aeroporto seja ampliado e lembrou que as obras de reformas e ampliação do terminal aeroportuário se arrastam. “No último ano, fizemos grande esforço para alocação de recursos junto ao Governo Federal para preparar o local para receber os turistas que foram assistir aos jogos da Copa do Mundo. Os recursos foram liberados, as obras foram começadas, mas ainda não estão concluídas”.

Obras inacabadas

“A maioria dos equipamentos foi comprada e está lá se deteriorando. O Governo tem que tomar uma decisão. A população está cobrando” – pontuou. Segundo o senador, é possível que o Governo transfira a responsabilidade pela conclusão das obras para a Infraero, mas, se isso for feito, deve ser o quanto antes para permitir o andamento das obras. Mais tarde, da tribuna do Senado, ao tratar do assunto, ele pediu celeridade na decisão do governador Pedro Taques.  

Entre as obras inacabadas, Wellington citou duas pontes de embarque, adequação das vias de serviço, nova sinalização no pátio de aeronaves, ampliação do acesso viário, expansão do estacionamento e um novo terminal de passageiros.

Até o momento, o Governo Federal só confirmou a concessão dos aeroportos de Salvador, Florianópolis e Porto Alegre. Wellington Fagundes acredita que a concessão dará bons resultados, a exemplo de outras cidades. “Temos aqui o exemplo do aeroporto de Brasília, que melhorou muito após sua concessão” – frisou. 





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