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POLÍTICA
Terça - 18 de Maio de 2010 às 15:19

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O ex-procurador da República Pedro Taques recebeu, na noite desta segunda-feira (17.05), título de cidadão de Várzea Grande. A entrega aconteceu após sessão da Câmara Municipal, num ato em que Pedro Taques recebeu o apoio da maioria dos parlamentares à sua candidatura ao Senado Federal. Dos 13 vereadores presentes, oito manifestaram na tribuna sua opção pelo candidato, boa parte deles como primeiro voto. O candidato ao governo pelo Movimento Mato Grosso Muito Mais, Mauro Mendes, também foi agraciado com o título.

O título de cidadão várzea-grandense para Pedro Taques foi proposto pelo vereador Marcos Boró (PP), que foi amigo de infância do candidato a senador. “É uma forma de homenagear uma pessoa que representa o novo na política em nosso Estado. Um homem que vai servir Mato Grosso e o Brasil de forma exemplar”, afirmou o parlamentar, lembrando em seguida que ele e Taques estudaram da 5ª à 8ª séries no Liceu Cuiabano.

“Só serei senador da República de Mato Grosso se eu conseguir ser o senador de Várzea Grande. Eu quero ser o senador de Várzea Grande para resgatar a importância que essa cidade, que para mim é muito querida, tem no cenário econômico e político de Mato Grosso”, afirmou Pedro Taques, ao agradecer a concessão do título de cidadão. Ele lembrou que Várzea Grande, que já foi considerada a Cidade Industrial, necessita resgatar essa condição.

Pedro Taques também destacou os motivos que o levaram a ser candidato. “Quero ser senador por Mato Grosso porque só é possível mudar a realidade através da política. Mato Grosso passa por um momento difícil. Nada menos que 120 mil mato-grossense estão na fila da saúde, esperando atendimento. Temos aqui doença, como a hanseníase e a tuberculose, que são enfermidades anteriores a Jesus Cristo. Eu acho isso uma vergonha. Estamos atrasados mais de dois mil anos em termos de saúde pública”, pontuou.

“Precisamos mudar essa realidade da saúde, a realidade da escola pública e da segurança. Mas para isso é preciso fazer política, é preciso lutar por uma reforma tributária que privilegie os municípios, pois os buracos das ruas, o caos no Pronto Socorro e na educação não são dos governos federal e estadual, são do município”, afirmou. “E para corrigir esses problemas o município precisa de recursos. Na Alemanha, 50% da arrecadação federal vão para os municípios. No Brasil são apenas 14%”, comparou, reforçando a necessidade da reforma tributária.






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