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EDUCAÇÃO
Sexta - 03 de Setembro de 2021 às 23:23
Por: Redação TA c/ Assessoria

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Na primeira semana de aula, os dados da Seduc/MT registraram 79 escolas, ou 10% das unidades, com casos positivados. Em uma delas, em Tangará da Serra, nove pessoas testaram positivo.

Após um mês do retorno das aulas presenciais no modelo hibrido, na rede estadual de Mato Grosso, iniciado em 3 de agosto, cerca de 180 escolas estaduais, das 758 existentes, registraram casos de Covid-19, segundo levantamento da própria Secretaria de Estado de Educação de Mato Grosso (Seduc/MT). Contudo, apesar da incidência do contágio, o governo Mauro Mendes tenta minimizar os impactos e o comprometimento ao processo de ensino aprendizagem.

Na primeira semana de aula, os dados da Seduc/MT registraram 79 escolas, ou 10% das unidades, com casos positivados. Em uma delas, em Tangará da Serra, nove pessoas testaram positivo.

O afrouxamento das medidas de combate a Covid-19, somado ao aumento da circulação de pessoas no ambiente escolar tem feito da contaminação pelo coronavírus notícia corriqueira na Educação Pública. As recorrentes notificações que levam a suspensão de atividades e o abre e fecha de salas de aula tornaram-se rotina.

Cenário

No município de Rosário Oeste, 20 dias após o início das aulas presenciais no sistema hibrido seis escolas, entre elas algumas municipais, tiveram as aulas e turmas suspensas devido ao contágio da Covid-19. Em Sorriso (ao norte da capital), uma escola municipal registrou 13 pessoas contaminadas. O número de afastamentos de turmas está numa crescente em Mato Grosso.

Nas redes sociais do Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público de Mato Grosso (Sintep/MT) são registradas denúncias diariamente. As mais comuns destacam o descumprimento de protocolos de segurança, como testagem, suspensão de turmas que tiveram contato com a pessoa positivada, e ainda mais grave, a suspensão de aulas sem comunicar aos pais o motivo ou orientar a testagem.

Apesar dos protocolos exigirem especial atenção para o distanciamento social, uso de máscara, higiene das mãos e manutenção de ambientes arejados, as práticas estão sendo atropeladas no dia-dia da escola, algumas com janelas travadas.

“Essa displicência com os protocolos de biossegurança tem a ver com a imunização cada dia maior dos adultos, o que imprime uma falsa segurança”, destaca a secretária adjunta de Políticas Educacionais do Sintep/MT, Maria Luiza Zanirato, que representa o sindicato no coletivo de Saúde do trabalhador da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE). Contudo, alerta que, a vacinação protege contra as formas mais graves, mas não impede a transmissão e o aumento de contágio entre os jovens e crianças que ainda não estão vacinados e ao enfrentamento de novas variantes.





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