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CIDADANIA
Terça - 12 de Outubro de 2021 às 20:31
Por: Redação TA c/ Seduc-MT

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 Foto: David Borges
Foto: David Borges

Muitos sorrisos e olhinhos esperançosos: assim começou mais um dia de ensino para os estudantes do Programa Classe Hospitalar, desenvolvido pelo Governo de Mato Grosso, através da Secretaria de Estado de Educação (Seduc-MT). Considerando os planos de ensino desenvolvidos pelas escolas, adequados à Base Nacional Comum Curricular (BNCC), nos dias 07 e 08 de outubro, a comemoração do Dia das Crianças também chegou aos hospitais Santa Casa e Júlio Müller, em Cuiabá.

Neste ano, além de palhaços, super-herói, picolés e presentes o clima de diversão trouxe a novidade de cães terapeutas.

David Borges


A escolha pela temática desenvolvida pela Seduc é uma forma de proporcionar que os estudantes da rede estadual de ensino com comorbidades crônicas - e impossibilitados de frequentar uma unidade escolar - possam dar continuidade nos estudos, em momentos que, em suas particularidades, se valoriza muito mais o tratamento da doença.

Para Valéria Melli, pedagoga hospitalar, o papel de brinquedista no processo de ensino-aprendizagem dessas crianças que, por hora, estão impedidos de frequentar a escola, o Dia das Crianças é um momento diferente para que os estudantes mantenham o aprendizado e a vivência similar à de quem está fora do ambiente hospitalar.

“O mês de outubro é muito esperado por todas as crianças. Sabemos que o ato de estudar para as crianças que vivem o ambiente hospitalar, devido a condição de fragilidade, muitas vezes, não é possível. Quando chegamos com alegria e contagiamos a todos do hospital o brincar se torna um fator que proporciona saúde num mundo de sentidos que é possível aprender, criar e expressar sentimentos. Promovemos ânimo, uma ação indispensável para quem vive a realidade de hospital”, destaca a profissional.

Ao falar sobre o filho, Alanna dos Reis Santos, revela que a presença de todos fez toda diferença para o dia de Davy dos Reis Alcântara, de 7 anos, em tratamento de insuficiência real. “Ele festejou cada detalhe enquanto era atendido em uma das cadeiras de hemodiálise. Tomou picolé, ficou com a língua verde falou muito do Batman e se divertiu com os bonecos e presentes. Fiquei ainda mais feliz por ver a alegria dele”, destacou Alanna.

Quando questionado do que ele mais gostou, Davy é categórico em dizer que queria ainda mais diversão. Com os olhos marejados pela presença do Batman ou dos palhaços, ele disse querer sempre a presença de todos.

David Borges


O fato de estarem do ambiente escolar não deve ser utilizado como empecilho para a diminuição de sua participação em atividades comuns. Secretário Alan Porto afirma que o mês de outubro é muito lembrado sobre a importância do brincar e os estudantes em tratamento não poderiam ficar de fora da festa.

“Temos ferramentas importantes que vieram para auxiliar no aprendizado. São 20 horas que nossos pedagogos se dedicam ao ensino desses alunos. Sou pai de duas meninas e sei a importância do brincar, ainda mais em um momento de tanta sensibilidade. A brincadeira faz com que o medo e a ansiedade diminuam, pois, ao viver situações alegres no ambiente hospitalar a criança se sente mais segura. Todos os anos, a Superintendência de Políticas de Diversidade planeja as ações nos hospitais e todos os anos a felicidade e a emoção estão presentes” afirma o secretário de Estado de Educação, Alan Porto.





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