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SAÚDE
Segunda - 14 de Abril de 2025 às 14:48
Por: Da Redação TA

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A escassez do medicamento Gardenal (Fenobarbital) nas farmácias de Várzea Grande e Cuiabá já ultrapassa duas semanas, gerando desespero entre famílias que dependem da substância para manter o tratamento de doenças como epilepsia e convulsões.

O Gardenal é um remédio de uso contínuo, e sua interrupção abrupta pode provocar crises convulsivas severas e até o estado epiléptico, condição que representa risco de morte. Mesmo cientes da gravidade, pacientes e familiares enfrentam um cenário de incerteza e descaso.

“Meu filho depende do Gardenal todos os dias. Já rodei todas as farmácias de Várzea Grande e Cuiabá, e a resposta é sempre a mesma: 'em breve chega o medicamento’. Mas até agora, nada. E ninguém sabe explicar o motivo da falta”, relata, angustiado, José Francisco, morador do bairro Grande Cristo Rei.

O mais alarmante é que a escassez não está restrita às farmácias comerciais. Unidades públicas de saúde mental, como os CAPS (Centros de Atenção Psicossocial), também começam a relatar a falta do medicamento, o que escancara um problema sistêmico e preocupante na distribuição.

A população exige respostas concretas:

  • Por que o Gardenal está em falta nas farmácias?
  • O que o poder público tem feito para normalizar o abastecimento?
  • Como ficam os pacientes que não podem interromper o tratamento?

Até o momento, nenhuma autoridade de saúde se manifestou publicamente sobre a situação, tampouco houve previsão oficial para o restabelecimento do estoque nas farmácias da capital e da região metropolitana.

O Gardenal tem como princípio ativo o Fenobarbital, que também pode ser encontrado na forma genérica. No entanto, este também está em falta em diversas drogarias. A substituição do medicamento deve ser feita exclusivamente por um médico, e qualquer mudança no tratamento exige acompanhamento especializado.

A omissão diante dessa crise é inadmissível. É urgente que o Ministério da Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde de Mato Grosso e as prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande se posicionem e apresentem soluções imediatas para garantir o fornecimento do medicamento às farmácias e unidades públicas.

Famílias como a do senhor José Francisco não podem esperar. A vida de pacientes que dependem do Gardenal está em risco, e o silêncio das autoridades apenas agrava a angústia de quem já sofre com a falta de estrutura no sistema de saúde.

É hora de agir. A população merece respeito, atenção e respostas.





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