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Política de assistência ao migrante é discutida com Pastoral
Cerca de cinco mil estrangeiros chegaram a Mato Grosso nos últimos anos, especialmente haitianos e senegaleses, além de inúmeros brasileiros de outros estados, em busca de oportunidades. Em visita a Central da Pastoral do Migrante, nesta quinta-feira (05.02), o secretário de Estado de Trabalho e Assistência Social, Valdiney de Arruda, anunciou ações para garantir assistência a esses cidadãos tendo como foco o encaminhamento ao mercado de trabalho e qualidade de vida.
Valdiney de Arruda está traçando as metas da Setas tomando como referência as reivindicações feitas formalmente pelo Conselho Estadual do Trabalho de Mato Grosso (CETb) ao governador Pedro Taques.
“Vamos estudar a criação de um Centro de Referência e Apoio ao Migrante com o objetivo de prestar informações a essas pessoas e apoiá-las no encaminhamento e assistência aos serviços públicos básicos”, relata o gestor.
A Setas também vai planejar a realização de Seminário sobre a Política de Migração em 2015 para reunir a sociedade organizada, entidades públicas, privadas, representante de migrantes estrangeiros, com a finalidade de discutir a construção de uma política de migração efetiva, para o Estado de Mato Grosso.
Eliana Aparecida Vitaliano, coordenadora da Central Pastoral do Migrante, conta que a entidade já atendeu pelo menos 208 mil migrantes desde a sua fundação, em 1980. Porém, desde 2012 registra uma intensificação da chegada de estrangeiros.
“Como triplicou a capacidade de atendimento, tivemos que recorrer a parcerias porque o Governo Federal possibilita o refúgio humanitário, mas pouco se pensa em acolhimento, alimentação e atendimento básico”, relata, referindo-se a assistência a saúde, educação e encaminhamento para o mercado de trabalho.
Atualmente a casa abriga 74 estrangeiros, sendo um nigeriano, dois senegaleses e 72 haitianos. São 06 mulheres e 68 homens, 40% ainda sem emprego.
Jean Bily, 44 anos, deixou esposa e quatro filhos no Haiti há menos de 30 dias e há duas semanas chegou a Cuiabá. Entende pouco a língua portuguesa e veio com a finalidade de trabalhar para sustentar a família na sua terra natal. Já Saintil Sainteker, 24 anos, é solteiro e veio com o mesmo objetivo, o de conseguir oportunidades para uma vida digna.
Valdiney de Arruda está traçando as metas da Setas tomando como referência as reivindicações feitas formalmente pelo Conselho Estadual do Trabalho de Mato Grosso (CETb) ao governador Pedro Taques.
“Vamos estudar a criação de um Centro de Referência e Apoio ao Migrante com o objetivo de prestar informações a essas pessoas e apoiá-las no encaminhamento e assistência aos serviços públicos básicos”, relata o gestor.
A Setas também vai planejar a realização de Seminário sobre a Política de Migração em 2015 para reunir a sociedade organizada, entidades públicas, privadas, representante de migrantes estrangeiros, com a finalidade de discutir a construção de uma política de migração efetiva, para o Estado de Mato Grosso.
Eliana Aparecida Vitaliano, coordenadora da Central Pastoral do Migrante, conta que a entidade já atendeu pelo menos 208 mil migrantes desde a sua fundação, em 1980. Porém, desde 2012 registra uma intensificação da chegada de estrangeiros.
“Como triplicou a capacidade de atendimento, tivemos que recorrer a parcerias porque o Governo Federal possibilita o refúgio humanitário, mas pouco se pensa em acolhimento, alimentação e atendimento básico”, relata, referindo-se a assistência a saúde, educação e encaminhamento para o mercado de trabalho.
Atualmente a casa abriga 74 estrangeiros, sendo um nigeriano, dois senegaleses e 72 haitianos. São 06 mulheres e 68 homens, 40% ainda sem emprego.
Jean Bily, 44 anos, deixou esposa e quatro filhos no Haiti há menos de 30 dias e há duas semanas chegou a Cuiabá. Entende pouco a língua portuguesa e veio com a finalidade de trabalhar para sustentar a família na sua terra natal. Já Saintil Sainteker, 24 anos, é solteiro e veio com o mesmo objetivo, o de conseguir oportunidades para uma vida digna.
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