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CIDADE
Sexta - 06 de Fevereiro de 2015 às 08:21
Por: Da Redação TA c/ Assessoria

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 O trabalho desenvolvido pelo Ministério Público Federal na Operação Ararath, que visa combater crimes contra o Sistema Financeiro e Lavagem de Dinheiro em Mato Grosso, rendeu à Força-Tarefa criada para atuar nas investigações, a condecoração com o Diploma de Mérito Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), por unanimidade, na modalidade de realização de relevantes serviços na prevenção e combate à lavagem de dinheiro.

De acordo com a Resolução nº 19, de 16 de Fevereiro de 2011, fica instituído o Diploma de Mérito COAF, destinado a homenagear personalidades ou instituições, nacionais e estrangeiras, que, de qualquer forma, tenham se destacado na área de prevenção e combate à lavagem de dinheiro ou ao financiamento do terrorismo, tornando-se merecedores de reconhecimento por parte do Conselho de Controle de Atividades Financeiras .

O Conselho do COAF é formado pelo presidente do COAF e por representantes das seguintes instituições: Receita Federal, Departamento de Polícia Federal, Controladoria-Geral da União, Comissão de Valores Mobiliários, Banco Central, Ministério da Justiça, Ministério das Relações Exteriores, Previdência Social, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), ligada ao Ministério da Fazenda.

O reconhecimento externo pelo Conselho do COAF quanto ao trabalho executado pela Força-Tarefa Ararath é fruto de uma junção de esforços na atividade investigativa entre o MPF e a Polícia Federal.

O diploma será entregue à procuradora da República Vanessa Cristhina Marconi Zago Ribeiro Scarmagnani, que receberá a condecoração representando os demais procuradores da República integrantes da Força Tarefa.  A solenidade será na tarde do dia 03 de março de 2015, em Brasília/DF.

A OPERAÇÃO

A Operação Ararath foi deflagrada para apurar crimes contra o sistema financeiro e lavagem de dinheiro em Mato Grosso. Os personagens principais da operação são políticos, donos de empreiteiras, empresários e bancários.

Dentre eles, destacam se o empresário Gersio Marcelino Mendonça Júnior, proprietário da Amazônia Petróleo e Bic Banco, acusado de branquear o dinheiro. Já o operador do esquema seria o ex-secretário de Estado, Eder Moraes Dias. Dentre os políticos estão o ex-deputado estadual José Geraldo Riva (PSD) e o ex-governador Silval da Cunha Barbosa (PMDB).

José Riva e Eder Moraes chegaram a serem presos pela Polícia Federal e levados ao Complexo da Papuda, em Brasília, em maio de 2014. À época, o ex-governador foi encaminhado a sede da PF, em Cuiabá, por ter o registro de uma arma, encontrada em seu apartamento, vencido.





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