Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Obras do Memorial Rondon serão retomadas neste mês
As obras para conclusão do Memorial Rondon, localizado no Distrito de Mimoso, em Santo Antônio de Leverger, serão iniciadas nos próximos dias.
Na segunda-feira (2), equipes da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), juntamente com profissionais da pasta adjunta de Turismo e membros da empresa Aroeira Construções e Incorporações, responsável pela execução do projeto, estiveram no local para avaliar a atual construção. A obra tem orçamento total de R$ 2.979.377,18.
O espaço, que fica localizado em meio à vegetação pantaneira, já conta com estrutura metálica que possui formato de uma aldeia indígena. O memorial tem dois andares, sendo que a parte superior será dedicada à realização de exposições rotativas e o espaço inferior será utilizado para lazer e convivência. O projeto, idealizado pelo arquiteto José Afonso Botura Portocarrero e de coautoria de Paulo Molina, foi elaborado entre os anos 1997 e 1998. No ano de 2002, a primeira parte da obra, a instalação das estruturas metálicas, foi concluída. De lá para cá, apenas pequenas modificações foram realizadas, como a instalação de pisos e pintura provisória.
Na última sexta-feira (29), o governador Pedro Taques solicitou ao secretário Estadual das Cidades (Secid), Eduardo Chiletto, a agilidade na retomada das obras do Memorial, visto as comemorações dos 150 anos do Marechal Cândido Mariano Rondon. “Além das comemorações em homenagem a Rondon, é importante destacar que a conclusão desta obra resultará em melhorias para toda a comunidade”, afirmou o gestor.
Portocarrero, que além de projetista é também apaixonado pela história de Rondon, informou que o retorno das obras é um grande acontecimento. Ele destaca que a proposta do Memorial foi elaborada com base em características que traduzem a trajetória do Marechal por Mato Grosso durante as diversas expedições. “A força indígena está diretamente ligada à história de Rondon e por isso o espaço dedicado a sua memória não poderia ser diferente”.
O Marechal
Nascido em 1865 no Distrito de Mimoso, Cândido Rondon era filho único e aos dois anos de idade ficou órfão de mãe. Seu pai, meses antes dele nascer, morreu devido a complicações na saúde. Aos sete anos, foi levado por um tio para Cuiabá, quando iniciou os estudos na Escola Estadual Liceu Cuiabano. Após concluir as primeiras etapas escolares foi para o Rio de Janeiro, onde ingressou em uma escola militar.
Sempre determinado, conta o arquiteto e estudioso Portocarrero, Rondon foi mandado para Mato Grosso como responsável pela construção telegráfica que ligaria o Estado às demais localidades brasileiras. Foi a partir do retorno para as terras mato-grossenses que seu contato com os povos indígenas foi intensificado. Devido a esta ligação com os índios, Rondon foi também um dos criadores do Serviço de Proteção ao Índio (SAI), que depois se transformou na atual Fundação Nacional do Índio (Funai).
Grato à família e ao local de nascimento, em 1948 Rondon inaugurou a Escola Santa Claudina, em Mimoso. O espaço, que já passou por reformas e outras duas ampliações, atende a comunidade com os ensinos fundamental e médio, e a educação de jovens e adultos (EJA). Atualmente, 296 alunos estão matriculados na unidade escolar, que respira a história do mimosiano Rondon.
Distrito
Com pouco mais de 110 casas, Mimoso abriga uma comunidade simples e orgulhosa de sua história. Morador do Distrito, João Gomes de Arruda tem 70 anos e conta que nunca deixou o local. A casa onde mora é herança de família e possui características peculiares do povo pantaneiro.
Com a frente mais alta e o telhado baixinho no fundo do quintal, seo João conta sobre as gravações que foram realizadas em sua casa durante elaboração de documentário gravado sobre Rondon. “Aqui é tranquilo e estou perto da natureza”, conta o morador que lembra, quando ainda criança, dos últimos anos de Rondon em Mimoso.
Professor de Ciências da Escola Santa Claudina, Luiz Domingos se sente orgulhoso em estar tão próximo da história do “Marechal da Paz”. Nascido em Barão de Melgaço, o educador afirma que os ensinamentos sobre Rondon são sempre repassados para a população local. Além disso, todos os anos o mês de maio conta com programação especial. “É um prazer para nós estarmos tão próximos de toda esta história. A conclusão deste memorial é um anseio de todos. Esperamos que em breve tudo esteja finalizado”.
Na segunda-feira (2), equipes da Secretaria de Estado das Cidades (Secid), juntamente com profissionais da pasta adjunta de Turismo e membros da empresa Aroeira Construções e Incorporações, responsável pela execução do projeto, estiveram no local para avaliar a atual construção. A obra tem orçamento total de R$ 2.979.377,18.
O espaço, que fica localizado em meio à vegetação pantaneira, já conta com estrutura metálica que possui formato de uma aldeia indígena. O memorial tem dois andares, sendo que a parte superior será dedicada à realização de exposições rotativas e o espaço inferior será utilizado para lazer e convivência. O projeto, idealizado pelo arquiteto José Afonso Botura Portocarrero e de coautoria de Paulo Molina, foi elaborado entre os anos 1997 e 1998. No ano de 2002, a primeira parte da obra, a instalação das estruturas metálicas, foi concluída. De lá para cá, apenas pequenas modificações foram realizadas, como a instalação de pisos e pintura provisória.
Na última sexta-feira (29), o governador Pedro Taques solicitou ao secretário Estadual das Cidades (Secid), Eduardo Chiletto, a agilidade na retomada das obras do Memorial, visto as comemorações dos 150 anos do Marechal Cândido Mariano Rondon. “Além das comemorações em homenagem a Rondon, é importante destacar que a conclusão desta obra resultará em melhorias para toda a comunidade”, afirmou o gestor.
Portocarrero, que além de projetista é também apaixonado pela história de Rondon, informou que o retorno das obras é um grande acontecimento. Ele destaca que a proposta do Memorial foi elaborada com base em características que traduzem a trajetória do Marechal por Mato Grosso durante as diversas expedições. “A força indígena está diretamente ligada à história de Rondon e por isso o espaço dedicado a sua memória não poderia ser diferente”.
O Marechal
Nascido em 1865 no Distrito de Mimoso, Cândido Rondon era filho único e aos dois anos de idade ficou órfão de mãe. Seu pai, meses antes dele nascer, morreu devido a complicações na saúde. Aos sete anos, foi levado por um tio para Cuiabá, quando iniciou os estudos na Escola Estadual Liceu Cuiabano. Após concluir as primeiras etapas escolares foi para o Rio de Janeiro, onde ingressou em uma escola militar.
Sempre determinado, conta o arquiteto e estudioso Portocarrero, Rondon foi mandado para Mato Grosso como responsável pela construção telegráfica que ligaria o Estado às demais localidades brasileiras. Foi a partir do retorno para as terras mato-grossenses que seu contato com os povos indígenas foi intensificado. Devido a esta ligação com os índios, Rondon foi também um dos criadores do Serviço de Proteção ao Índio (SAI), que depois se transformou na atual Fundação Nacional do Índio (Funai).
Grato à família e ao local de nascimento, em 1948 Rondon inaugurou a Escola Santa Claudina, em Mimoso. O espaço, que já passou por reformas e outras duas ampliações, atende a comunidade com os ensinos fundamental e médio, e a educação de jovens e adultos (EJA). Atualmente, 296 alunos estão matriculados na unidade escolar, que respira a história do mimosiano Rondon.
Distrito
Com pouco mais de 110 casas, Mimoso abriga uma comunidade simples e orgulhosa de sua história. Morador do Distrito, João Gomes de Arruda tem 70 anos e conta que nunca deixou o local. A casa onde mora é herança de família e possui características peculiares do povo pantaneiro.
Com a frente mais alta e o telhado baixinho no fundo do quintal, seo João conta sobre as gravações que foram realizadas em sua casa durante elaboração de documentário gravado sobre Rondon. “Aqui é tranquilo e estou perto da natureza”, conta o morador que lembra, quando ainda criança, dos últimos anos de Rondon em Mimoso.
Professor de Ciências da Escola Santa Claudina, Luiz Domingos se sente orgulhoso em estar tão próximo da história do “Marechal da Paz”. Nascido em Barão de Melgaço, o educador afirma que os ensinamentos sobre Rondon são sempre repassados para a população local. Além disso, todos os anos o mês de maio conta com programação especial. “É um prazer para nós estarmos tão próximos de toda esta história. A conclusão deste memorial é um anseio de todos. Esperamos que em breve tudo esteja finalizado”.
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/10126/visualizar/