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SISTEMA PRISIONAL
Quarta - 20 de Agosto de 2014 às 07:00

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Até o momento, 2.041 processos de presos condenados foram analisados
Até o momento, 2.041 processos de presos condenados foram analisados
A equipe do Mutirão Carcerário inspecionou na manhã de terça-feira (19 de agosto) a Cadeia Pública de Várzea Grande. Esta foi a quarta e última unidade na Grande Cuiabá. “Temos pontos positivos, mas muito a melhorar. Aqui em Várzea Grande nos chamaram atenção iniciativas para remissão de pena. Continuaremos as vistorias no interior do Estado”, disse o juiz auxiliar da Corregedoria, representante da Justiça de Mato Grosso no mutirão, Jorge Luiz Tadeu Rodrigues. Na tarde desta quarta-feira (20 de agosto), às 13h, será a vez da unidade de Rondonópolis e na semana que vem as unidades das Comarcas de Água Boa (27 de agosto) e Barra do Garças (28 de agosto).

Segundo a administração da Cadeia Pública de Várzea Grande, o local com capacidade para 192 recuperandos, abriga atualmente 347, e só não acolhe mais em decorrência da decisão do juiz corregedor, Abel Balbino Guimarães, que determinou que o número não ultrapassasse os 350 presos. “De maneira geral a estrutura física do que observamos até o momento é muito ruim e ainda sofre com a superlotação, mas a participação em projetos, os trabalhos desenvolvidos nos mostram algo de positivo, ainda que possam e devam melhorar muito”, ponderou o juiz-coordenador do CNJ no mutirão em Mato Grosso, Albino Coimbra Neto.

O diretor da unidade, Luiz Gonzaga Coelho Miranda, ainda informou que falta espaço, mas cerca de 80 recuperandos participam de alguma atividade como aulas de artesanato, remissão pela leitura e cursos de revestimento de cerâmica e azulejista, oferecidos pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

Até o momento, 2.041 processos de presos condenados foram analisados, ao todo eles são cerca de 3 mil em Mato Grosso (regime fechado), desses, 104 foram beneficiados, incluindo a remissão pela leitura, e 44 recuperandos tiveram autorização para sair. Já os presos provisórios foram 360, incluindo acusados de tumultuar a instrução penal. Eles foram libertados, em geral, por excesso de prazo. Ainda participaram da inspeção os juízes, Geraldo Fidelis, Rachel Alencastro e Tatyana Borges.






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