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Quinta - 22 de Maio de 2014 às 07:11

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A operação envolveu cerca de 100 funcionários da empresa
A operação envolveu cerca de 100 funcionários da empresa
A operação de combate ao furto de energia elétrica realizada pela Cemat na terça-feira (20), em Cuiabá, resultou em 622 fiscalizações e na identificação de 54 irregularidades. Sob a coordenação da gerência de Recuperação de Energia, as equipes da distribuidora percorreram as ruas dos bairros Boa Esperança e Jardim Itália, região nobre da capital, durante todo o dia.

A operação envolveu cerca de 100 funcionários da empresa e obteve um índice de acerto de 8,7%”, afirma Marcelo Mamoru Onoe, gerente de Recuperação de Energia. De acordo com o gerente, as irregularidades mais comuns identificadas na fiscalização foram:

. bobina queimada - dano no medidor que faz com que uma ou mais fases deixe de registrar o consumo;

. desvio aéreo - ligação direta entre a unidade consumidora e rede elétrica, sem passar pelo medidor e, consequentemente, registrar o consumo;

. furo no medidor eletrônico - furo na base do medidor que danifica o sensor de corrente e também faz com que uma ou mais fases deixe de registrar o consumo;

. autorreligação - caso em que a unidade consumidora está desligada ou cortada no sistema da Cemat e recebe energia elétrica irregularmente, à revelia da empresa;

. desvio dentro do medidor - uma espécie de caminho alternativo para o cabo que entra e sai do equipamento de medição sem passar propriamente pelo medidor, fazendo com que a energia conduzida por esse cabo não seja medida.

Esta é a primeira operação desse porte do ano. “Nós realizamos inspeções diariamente, em diversos pontos da cidade, mediante denúncia dos clientes ou identificação das equipes de campo. Mas, a partir de agora, faremos operações como essa a cada 15 dias, concentrando as equipes em determinados bairros da capital”, revela Marcelo.

Em 2013, a Cemat realizou 536.258 fiscalizações em Mato Grosso. Essa ação contribuiu para a redução do índice de perdas não técnicas da empresa, que fechou em 5,33% no ano, o menor valor registrado desde a privatização da empresa, em 1997. Também chamadas de comerciais, essas perdas representam o maior desafio das distribuidoras de energia, pois medem a incidência de furtos, fraudes e problemas de medição e faturamento.






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