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CIDADE
Sábado - 10 de Maio de 2014 às 18:01

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Luiz Alves
A remoção ocorreu em função da mudança na rota de cerca de 40 linhas de ônibus
A remoção ocorreu em função da mudança na rota de cerca de 40 linhas de ônibus
A Prefeitura de Cuiabá realizou na manhã de sexta-feira (09) uma operação para a retirada dos vendedores ambulantes e camelôs instalados na Rua 13 de Junho, nas proximidades da Praça Ipiranga. A remoção ocorreu em função da mudança na rota de cerca de 40 linhas de ônibus, que vão passar pela localidade a partir do dia 17 de maio.

De acordo com o secretário municipal de Trânsito e Transporte Urbano, Antenor Figueiredo, a medida foi necessária justamente para desobstrução das ruas e assim garantir a segurança de ambulantes e pedestres.

“Recebemos diversas reclamações de empresas de ônibus, relatando que o desvio estava sendo prejudicado por conta das barracas na rua. Estamos preocupados e de forma alguma vamos trazer prejuízos para a população. Vamos agir conforme determina a lei e todos serão informados a tempo”, explicou o secretário.

No caso dos ambulantes que estão nas calçadas, a permanência só é permitida se houver a liberação de 1,5m para a passagem de pedestres, caso contrário não podem permanecer no local.

A liberação para estacionamento do lado direito da via para carga e descarga, no caso das lojas, não será alterada. Além da retirada dos ambulantes, a SMTU fará campanha de conscientização, assim como o reforço da sinalização nas vias.

Estas alterações foram discutidas durante uma audiência pública na Câmara de Vereadores, há cerca de 60 dias. Na ocasião, os ambulantes foram orientados sobre o procedimento e também quanto à necessidade de efetuar um cadastro para atuar no centro de Cuiabá.

A presidente da Associação dos Vendedores Ambulantes de Cuiabá (ASVAC), Aparecida Ribeiro, diz que não vê problemas na retirada destes ambulantes e pede apenas que haja um controle em relação ao número de camelôs, já que alguns insistem em trabalhar de forma irregular.

“Como o tráfego de ônibus será intensificado aqui, nós concordamos com estas mudanças e não pretendemos atrapalhar. Cada um terá buscar outro espaço para trabalhar. A nossa dificuldade é quanto aos camelôs que vem de outras cidades e não estão legalizados”, disse.





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