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Empresa conclui transferência de controle do grupo Rede e passa a ser a sexta maior em distribuição de energia do país
Grupo Energisa assume a Cemat
A Energisa assumiu no dia 11 de abril o controle do Grupo Rede e, indiretamente, da Cemat e de outras sete distribuidoras do Rede que estavam, desde setembro de 2012, sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Nesta segunda-feira, 14, ocorreu a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) da Cemat, concluindo o processo. A transferência do controle e aprovação de um plano de recuperação das concessionárias eram condições para o encerramento da intervenção pela agência reguladora. Com a aquisição, a Energisa passa a atender 6 milhões de clientes - ou uma população de 15 milhões de pessoas – em 788 municípios de nove estados, em todas as regiões do país. Em Mato Grosso, são mais de 1,2 milhão de consumidores em 141 municípios.
Às cinco distribuidoras do Grupo – Energisa Paraíba, Energisa Borborema, Energisa Sergipe, Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo –, que atendem 2,5 milhões de consumidores, somam-se as concessões em Mato Grosso (Cemat), Mato Grosso do Sul (Enersul), no Tocantins (Celtins), em São Paulo (Caiuá, Bragantina, Nacional e Vale Paranaparema) e no Paraná (Força e Luz do Oeste). A operação consolida a Energisa, a mais antiga companhia do setor no país, com 109 anos, como a sexta em número de clientes e a sétima em receita líquida no segmento – que passará de R$ 2,9 bilhões para R$ 8,4 bilhões (somatório das receitas líquidas do Grupo Rede e Energisa em 2013). A empresa irá contar, no total, com 10 mil funcionários diretos.
O novo diretor-presidente da Cemat, Wilson Couto, que assume o comando da empresa em substituição ao interventor determinado pela Aneel, Jaconias Aguiar, conta que as prioridades serão a retomada da sustentabilidade da concessão e da normalidade dos serviços no menor tempo possível. “Esses pilares estarão presentes na implantação do plano de recuperação para a empresa. Temos como foco a excelência nos serviços e no relacionamento com clientes. Nossas distribuidoras estão entre as melhores do país em rankings da Aneel. É esse histórico de solidez, compromisso e eficiência que traremos para a Cemat”, afirma.
Entre 2014 e 2017, a Energisa irá investir no estado cerca de R$ 1,4 bilhão, o maior investimento entre todas as distribuidoras do Grupo. As prioridades serão melhorar a qualidade do fornecimento de energia e garantir a expansão do sistema de distribuição de energia elétrica com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento regional. “Estes investimentos permitirão que ao longo deste período possamos atender os limites regulatórios de qualidade e perdas elétricas. Nossa prioridade mais imediata é assegurar o equilíbrio financeiro da empresa de forma que ela possa continuar investindo e atendendo plenamente à expansão do mercado de Mato Grosso”, diz o executivo.
Couto explica que a empresa investirá prioritariamente na expansão da rede elétrica, que tem se ampliado a taxas muito elevadas em função das novas fronteiras agrícolas em todo o estado, e no combate ao furto de energia na área de concessão da Cemat que atingiu em 2013 15,6%.
O executivo acrescenta que a rotina do consumidor permanece a mesma. “Nada mudará em termos de pagamento de conta, serviços de agência e atendimento por meio do call center. O que podemos assegurar é que pretendemos melhorar a qualidade dos serviços prestados e temos muitos planos que serão colocados em prática imediatamente”, finaliza.
Novo comando
O novo diretor-presidente da Cemat, Wilson Couto, é engenheiro eletricista e atua há 24 anos no setor de distribuição. Iniciou a carreira na Coelba, em 1980, e atuou pela Eletrobras, como interventor da antiga Energipe. Faz parte do Grupo Energisa desde 2008 e já atuou como diretor tanto em Sergipe quanto na Paraíba. Com títulos de mestrado na área de Regulação de Energia e MBA em Administração, sempre foi um estudioso do setor elétrico. Hoje, vê a saída do estado da Paraíba para Mato Grosso como um desafio. “São dois estados com perfis distintos. Porém, encaro essa mudança com satisfação, de forma muito positiva”, afirma.
Entenda o processo
O processo de aquisição teve seu desfecho em julho de 2013, quando a Energisa conseguiu que sua proposta fosse submetida à votação em Assembleia de Credores do Rede. Aprovado pelos credores, o Plano de Recuperação Judicial foi homologado em agosto pela 2ª Vara de Falências de São Paulo, responsável pelo processo. Em outubro, a venda do controle acionário foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em dezembro, a Aneel aprovou o Plano de Recuperação e Correção de Falhas e Transgressões para o Rede, entregue pela Energisa dois meses antes. Em janeiro, a agência reguladora deu anuência para a transferência de controle, a última etapa antes da conclusão do negócio.
Conheça o Grupo Energisa
O Grupo Energisa é um dos principais grupos privados do setor elétrico do Brasil. Com 109 anos de história e uma das primeiras empresas a abrir capital no Brasil, em 1907, a Energisa tem na distribuição de energia a base principal de seu negócio. Com a compra do Rede, a empresa passa a gerar 10 mil empregos diretos. Somente em Mato Grosso são 1.962 funcionários.
A Energisa tem como prioridade a excelência na prestação de serviços e no relacionamento com os clientes. Como resultado, as distribuidoras da Energisa estão hoje entre as melhores do país em relação aos indicadores que medem os serviços oferecidos à população, como o DEC e FEC, em rankings da própria Agencia reguladora. A empresa já recebeu 26 troféus ao longo de 15 edições do Prêmio Abradee, além de um PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade), que atesta a excelência de Gestão em nível internacional. A Energisa também está frequentemente entre as mais bem avaliadas pelo Índice Aneel de Satisfação ao Consumidor (IASC), resultado de pesquisa realizada pela agência reguladora entre consumidores das 63 distribuidoras de energia do país.
Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento em novas possibilidades, de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa possui um diversificado portfólio de distribuição, geração (Energisa Geração) – com foco em energias limpas e renováveis, entre PCHs, eólica e biomassa a base de cana-de-açúcar -, comercialização (Energisa Comercializadora) e serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções).
Como ficará o Grupo Energisa após a aquisição:
Às cinco distribuidoras do Grupo – Energisa Paraíba, Energisa Borborema, Energisa Sergipe, Energisa Minas Gerais e Energisa Nova Friburgo –, que atendem 2,5 milhões de consumidores, somam-se as concessões em Mato Grosso (Cemat), Mato Grosso do Sul (Enersul), no Tocantins (Celtins), em São Paulo (Caiuá, Bragantina, Nacional e Vale Paranaparema) e no Paraná (Força e Luz do Oeste). A operação consolida a Energisa, a mais antiga companhia do setor no país, com 109 anos, como a sexta em número de clientes e a sétima em receita líquida no segmento – que passará de R$ 2,9 bilhões para R$ 8,4 bilhões (somatório das receitas líquidas do Grupo Rede e Energisa em 2013). A empresa irá contar, no total, com 10 mil funcionários diretos.
O novo diretor-presidente da Cemat, Wilson Couto, que assume o comando da empresa em substituição ao interventor determinado pela Aneel, Jaconias Aguiar, conta que as prioridades serão a retomada da sustentabilidade da concessão e da normalidade dos serviços no menor tempo possível. “Esses pilares estarão presentes na implantação do plano de recuperação para a empresa. Temos como foco a excelência nos serviços e no relacionamento com clientes. Nossas distribuidoras estão entre as melhores do país em rankings da Aneel. É esse histórico de solidez, compromisso e eficiência que traremos para a Cemat”, afirma.
Entre 2014 e 2017, a Energisa irá investir no estado cerca de R$ 1,4 bilhão, o maior investimento entre todas as distribuidoras do Grupo. As prioridades serão melhorar a qualidade do fornecimento de energia e garantir a expansão do sistema de distribuição de energia elétrica com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento regional. “Estes investimentos permitirão que ao longo deste período possamos atender os limites regulatórios de qualidade e perdas elétricas. Nossa prioridade mais imediata é assegurar o equilíbrio financeiro da empresa de forma que ela possa continuar investindo e atendendo plenamente à expansão do mercado de Mato Grosso”, diz o executivo.
Couto explica que a empresa investirá prioritariamente na expansão da rede elétrica, que tem se ampliado a taxas muito elevadas em função das novas fronteiras agrícolas em todo o estado, e no combate ao furto de energia na área de concessão da Cemat que atingiu em 2013 15,6%.
O executivo acrescenta que a rotina do consumidor permanece a mesma. “Nada mudará em termos de pagamento de conta, serviços de agência e atendimento por meio do call center. O que podemos assegurar é que pretendemos melhorar a qualidade dos serviços prestados e temos muitos planos que serão colocados em prática imediatamente”, finaliza.
Novo comando
O novo diretor-presidente da Cemat, Wilson Couto, é engenheiro eletricista e atua há 24 anos no setor de distribuição. Iniciou a carreira na Coelba, em 1980, e atuou pela Eletrobras, como interventor da antiga Energipe. Faz parte do Grupo Energisa desde 2008 e já atuou como diretor tanto em Sergipe quanto na Paraíba. Com títulos de mestrado na área de Regulação de Energia e MBA em Administração, sempre foi um estudioso do setor elétrico. Hoje, vê a saída do estado da Paraíba para Mato Grosso como um desafio. “São dois estados com perfis distintos. Porém, encaro essa mudança com satisfação, de forma muito positiva”, afirma.
Entenda o processo
O processo de aquisição teve seu desfecho em julho de 2013, quando a Energisa conseguiu que sua proposta fosse submetida à votação em Assembleia de Credores do Rede. Aprovado pelos credores, o Plano de Recuperação Judicial foi homologado em agosto pela 2ª Vara de Falências de São Paulo, responsável pelo processo. Em outubro, a venda do controle acionário foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Em dezembro, a Aneel aprovou o Plano de Recuperação e Correção de Falhas e Transgressões para o Rede, entregue pela Energisa dois meses antes. Em janeiro, a agência reguladora deu anuência para a transferência de controle, a última etapa antes da conclusão do negócio.
Conheça o Grupo Energisa
O Grupo Energisa é um dos principais grupos privados do setor elétrico do Brasil. Com 109 anos de história e uma das primeiras empresas a abrir capital no Brasil, em 1907, a Energisa tem na distribuição de energia a base principal de seu negócio. Com a compra do Rede, a empresa passa a gerar 10 mil empregos diretos. Somente em Mato Grosso são 1.962 funcionários.
A Energisa tem como prioridade a excelência na prestação de serviços e no relacionamento com os clientes. Como resultado, as distribuidoras da Energisa estão hoje entre as melhores do país em relação aos indicadores que medem os serviços oferecidos à população, como o DEC e FEC, em rankings da própria Agencia reguladora. A empresa já recebeu 26 troféus ao longo de 15 edições do Prêmio Abradee, além de um PNQ (Prêmio Nacional da Qualidade), que atesta a excelência de Gestão em nível internacional. A Energisa também está frequentemente entre as mais bem avaliadas pelo Índice Aneel de Satisfação ao Consumidor (IASC), resultado de pesquisa realizada pela agência reguladora entre consumidores das 63 distribuidoras de energia do país.
Com a missão de transformar energia em conforto, desenvolvimento em novas possibilidades, de forma sustentável, responsável e ética, a Energisa possui um diversificado portfólio de distribuição, geração (Energisa Geração) – com foco em energias limpas e renováveis, entre PCHs, eólica e biomassa a base de cana-de-açúcar -, comercialização (Energisa Comercializadora) e serviços para o setor elétrico (Energisa Soluções).
Como ficará o Grupo Energisa após a aquisição:
13 concessões de distribuição em 788 municípios em todas regiões
572 Subestações
16.301 km de linhas de transmissão
496.402 km de linhas de distribuição
6 milhões de consumidores
Mercado de 23.418 GW
10 mil funcionários diretos
1.631.000 km2 de área de concessão da distribuição
638 MW de projetos de geração (com fontes limpas e renováveis)
373 MW em operação
60 MW em construção
205 MW em desenvolvimento
Três empresas de serviços relacionados
Energisa Soluções
Rede Serviços
Energisa Comercializadora
Fonte:
Com assessoria Cemat
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/12194/visualizar/