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Sexta - 14 de Março de 2014 às 06:59

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Os bancários protestam contra o aumento da passagem, que aumentará de R$2,60 para R$2,80
Os bancários protestam contra o aumento da passagem, que aumentará de R$2,60 para R$2,80
Bancários marcaram presença no protesto contra o aumento da tarifa de ônibus em Cuiabá na quinta-feira (13), em frente à Secretaria de Trânsito e Transporte Urbano (SMTU). Enquanto a reunião do Conselho Municipal de Transporte ocorria, o Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) juntamente com os demais trabalhadores e entidades da sociedade civil realizaram um ato pelo não aumento da passagem e por transporte público de qualidade.

Apesar da mobilização dos trabalhadores, o aumento da tarifa do transporte público da capital foi aprovado pela maioria dos membros do Conselho. O valor apresentado em planilha foi de R$2,80 para o passageiro que já sofre com a alta tarifa de R$ 2,60, como avalia o presidente do SEEB-MT, José Guerra. “Além de termos uma tarifa abusiva, os ônibus são de péssima qualidade. É um abuso este aumento que só beneficia os empresários. Sempre presente nas ações dos movimentos sociais, o SEEB-MT se manterá atuante não só na luta da categoria bancária, como também de toda sociedade, e hoje demonstramos isso”.

Entre as mobilizadoras do protesto esteve a Central Única dos Trabalhadores em Mato Grosso (CUT MT) que levou faixas com frases “Transporte Público de qualidade” e “Não ao aumento da passagem”. Para o presidente da CUT MT, João Dourado, a CUT sempre está atuante em busca de melhorias para o trabalhador e, aumentar a tarifa de ônibus não bonifica em nada a população. “Queremos melhorias no transporte público e não aumento da tarifa. A decisão do Conselho em aumenta a passagem prejudica o trabalhador que terá que pagar mais caro pelo serviço.”

Diversos setores uniram forças contra o aumento da passagem, que contou com a participação de parlamentares, sindicatos, entidades sociais, movimento estudantil, entre outras. O vereador Arilson da Silva, que também é dirigente do SEEB-MT, observa que a luta por transporte público com serviços de qualidade para todos continua. “É direito da população ter ônibus que ofereçam conforto, que proporcionem acessibilidade para as pessoas com deficiência, que a tarifa cobrada seja justa. O valor de R$ 2,80 não está de acordo com os serviços prestados, por isso, vamos nos manter firmes pela redução e buscar alternativas em defesa de todos nós usuários”.

Agora que o Conselho Municipal de Transporte aprovou o aumento da tarifa para R$ 2,80, a decisão passará pela prefeitura de Cuiabá. Com a aprovação do poder Executivo, o novo valor passa a vigorar na capital.





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