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SISTEMA PRISIONAL
Sábado - 28 de Dezembro de 2013 às 12:12

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Ex-deputado federal, Pedro Henry

A defesa do ex-deputado federal, Pedro Henry, o advogado José Antônio Duarte Alvares explicou sobre a prisão do mensaleiro. O ex-parlamentar que chegou nesta tarde em Cuiabá ficará preso em período integral, no anexo do Presídio Pascoal Ramos, a Polinter, localizada no bairro Centro América.

Segundo Alvares, o Supremo Tribunal Federal (STF), que julgou o ex-parlamentar definiu que Henry deveria cumprir a pena em regime semiaberto, ou seja, fica livre durante o dia e só dorme no presídio a noite. A decisão do STF foi encaminhada a Vara de Execuções Penais, de Mato Grosso. A defesa de Pedro Henry entrou com pedido na Vara, que deverá emitir o parecer, se o ex-deputado poderá trabalhar nas horas vagas.

O advogado informou que ele já possui três convites de trabalho. Um deles é para atuar na área médica, ao qual Henry tem formação, no hospital Santa Rosa. Quando sair a decisão do regime semiaberto, ele poderá sair às 6h e retornar às 19h, e nesse período, segundo Alvares, ele vai trabalhar e também fazer cursos profissionalizantes.

O advogado destacou que a cada três dias trabalhados, diminui em um dia a pena. Henry terá direito a visitas em um dia da semana e aos domingos.

Ele foi julgado pelo Supremo Tribunal Federal (STF),  no esquema de lavagem de dinheiro e corrupção passiva, no escândalo que ficou conhecido nacionalmente como “Mensalão”. Pedro foi condenado a 7 anos e 2 meses de prisão. No 13 de dezembro, ele encaminhou a carta renúncia ao Congresso Federal e logo após, se entregou a Polícia Federal.

Henry passou 14 dias preso no Centro de Internamento e Reeducação (CIR) do Complexo Penitenciário da Papuda, no Distrito Federal, antes de ser transferido para a capital, sob a alegação de ser casado e ter um filho menor de idade que reside em Cuiabá.






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