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Sindicato diz que casos são uma represália de detentos contra greve. Paralisação suspendeu visitas e serviços nas unidades prisionais.
Dois agentes penitenciários são alvos de ataques em MT, diz sindicato
Dois agentes penitenciários foram vítimas de ataques na noite desta sexta-feira (10) em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá. De acordo com o presidente do Sindicato dos Servidores Penitenciários (Sindspen), João Batista, os dois servidores não ficaram feridos. O Sindspen diz que os atentados são represálias de detentos da Penitenciária Central do Estado (PCE) à greve dos agentes penitenciários no estado.
“Houve ameaças e os servidores tiveram cautela. Os casos registrados foram parecidos. Em Cuiabá, o agente estava em uma reunião e foi para casa por volta de 19h30. Ele foi abordado por alguns indivíduos e correu para casa. Ele teve a residência e o veículo atingidos por tiros. Em Várzea Grande, perto do 4º Batalhão da Polícia Militar, alguns homens atiraram contra a casa e o carro de outro agente”, declarou ao G1 o presidente do sindicato.
Segundo o Sindspen, os dois agentes não se feriram e registraram boletim de ocorrência. Com a greve, foram suspensas as visitas e o banho de sol dos detentos. Desde o começo da semana, familiares dos detentos estão alertando para uma possível rebelião e chegaram a bloquear o tráfego em duas rodovias para reivindicar o retorno das atividades nos presídios.
O presidente do sindicato confirmou que as visitas previstas para este sábado (11) e domingo (12) não devem ocorrer em nenhuma unidade prisional de Mato Grosso.
Ônibus incendiados
Ainda na noite de sexta-feira pelo menos três ônibus de transporte coletivo foram incendiados em bairros de Várzea Grande e Cuiabá. Um dos ônibus foi queimado no bairro Praeiro, no ponto final da linha. O veículo pertence à empresa Pantanal Transportes. Segundo o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, o veículo já estava completamente em chamas.
Os bombeiros conseguiram controlar o incêndio. Como o ônibus estava estacionado próximo a um poste de energia, foi solicitado à concessionária de energia elétrica o corte do fornecimento no local.
O governo de Mato Grosso informou que o policiamento na capital e em Várzea Grande foi reforçado em função dos ataques e que este reforço do policiamento será estendido durante todo o fim de semana.
A greve
A greve dos servidores do sistema penitenciário em Mato Grosso, que teve início no dia 31 de maio, suspendeu as visitas aos presos das unidades prisionais. Também estão suspensos os cumprimentos de intimações e os banhos de sol na quadra. O estado tem aproximadamente 1,5 mil são agentes penitenciários e 59 unidades prisionais.
Os agentes cobram do estado o pagamento da reposição da inflação de 2015, de 11,28%, e pelo menos outras 27 categorias também entraram em greve para fazer a mesma reivindicação.
O estado já fez duas propostas de pagamento da RGA (Revisão Geral Anual), ambas parceladas, que foram recusadas pelo funcionalismo público. A Justiça determinou a volta dos agentes penitenciários ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, mas a categoria decidiu continua em greve.
“Houve ameaças e os servidores tiveram cautela. Os casos registrados foram parecidos. Em Cuiabá, o agente estava em uma reunião e foi para casa por volta de 19h30. Ele foi abordado por alguns indivíduos e correu para casa. Ele teve a residência e o veículo atingidos por tiros. Em Várzea Grande, perto do 4º Batalhão da Polícia Militar, alguns homens atiraram contra a casa e o carro de outro agente”, declarou ao G1 o presidente do sindicato.
Segundo o Sindspen, os dois agentes não se feriram e registraram boletim de ocorrência. Com a greve, foram suspensas as visitas e o banho de sol dos detentos. Desde o começo da semana, familiares dos detentos estão alertando para uma possível rebelião e chegaram a bloquear o tráfego em duas rodovias para reivindicar o retorno das atividades nos presídios.
O presidente do sindicato confirmou que as visitas previstas para este sábado (11) e domingo (12) não devem ocorrer em nenhuma unidade prisional de Mato Grosso.
Ônibus incendiados
Ainda na noite de sexta-feira pelo menos três ônibus de transporte coletivo foram incendiados em bairros de Várzea Grande e Cuiabá. Um dos ônibus foi queimado no bairro Praeiro, no ponto final da linha. O veículo pertence à empresa Pantanal Transportes. Segundo o Corpo de Bombeiros, quando a equipe chegou ao local, o veículo já estava completamente em chamas.
Os bombeiros conseguiram controlar o incêndio. Como o ônibus estava estacionado próximo a um poste de energia, foi solicitado à concessionária de energia elétrica o corte do fornecimento no local.
O governo de Mato Grosso informou que o policiamento na capital e em Várzea Grande foi reforçado em função dos ataques e que este reforço do policiamento será estendido durante todo o fim de semana.
A greve
A greve dos servidores do sistema penitenciário em Mato Grosso, que teve início no dia 31 de maio, suspendeu as visitas aos presos das unidades prisionais. Também estão suspensos os cumprimentos de intimações e os banhos de sol na quadra. O estado tem aproximadamente 1,5 mil são agentes penitenciários e 59 unidades prisionais.
Os agentes cobram do estado o pagamento da reposição da inflação de 2015, de 11,28%, e pelo menos outras 27 categorias também entraram em greve para fazer a mesma reivindicação.
O estado já fez duas propostas de pagamento da RGA (Revisão Geral Anual), ambas parceladas, que foram recusadas pelo funcionalismo público. A Justiça determinou a volta dos agentes penitenciários ao trabalho, sob pena de multa diária de R$ 100 mil, mas a categoria decidiu continua em greve.
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