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PARALISAÇÃO
Sábado - 19 de Outubro de 2013 às 05:30

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Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT).
Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT).

Como até o momento o governo não sinalizou com um cronograma de repasses de recursos para dar condições de trabalho para a sede do Detran-MT e as Ciretrans  que vivem uma situação de total precariedade sem papel sulfite até para emitir guias,  os servidores do Detran-MT cruzam os braços a partir de segunda-feira(21).

O indicativo foi votado em assembleia-geral da categoria no dia 7 de outubro e desde lá aguardavam uma posição do governo que até agora nada decidiu.  “Estamos desde agosto aguardando um cronograma do governo para o repasse de recursos emergenciais para garantir pelo menos que o sistema funcione a contento e que possam ser adquiridos material de expediente e até agora nada”, comentou Veneranda Acosta, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran-MT (Sinetran-MT).

Segundo o Sinetran-MT, além da reunião com o governador no mês de julho, também foram feitas outras reuniões com o chefe da casa Civil Pedro Nadaf e com o secretário de Administração Francisco Faiad, mas na prática nada foi decidido ou proposto.

Além do sistema do DetranNet, está na pauta de reivindicações também a reestruturação organizacional da autarquia com a redução de cargos comissionados e a destinação de 50% para serem exercidos por servidores efetivos, o que gerará uma economia de aproximadamente R$ 3 milhões anuais; devolução de servidores cedidos para o Detran por prefeituras e outras secretarias que estão ocupando vagas de candidatos classificados; outro concurso público para profissionais não contemplados no último concurso; revogação da lei complementar que  terceiriza o setor de vistoria veicular/ambiental; e publicação de uma lei complementar que defina recursos mensais para o Detran poder funcionar.

“Não estamos reivindicando reajuste salarial, queremos apenas uma entidade mais técnica, organizada e moderna, para prestarmos um serviço eficiente junto à sociedade que paga altas taxas para ter isso", afirmou Veneranda.






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