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Líderes sindicais se reuniram com os deputados para discutirem a Revisão Geral Anual (RGA)
Governo mantém 6% e restante se sobrar
Atualizada às 11h45 - O governo mantém a proposta de 6% para o pagamento da RGA dos servidores parcelados em 3 vezes (setembro de 2016, janeiro e março de 2017). A ideia agora é pagar o restante, 5,28%, conforme a baixa na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
"Toda vez que nós baixarmos do 49% de gastos com a folha, essa diferença será destinada ao pagamento da RGA. Depois de pagar a parcela de março, sentaremos mês a mês com o Fórum Sindical para analisar os números do governo até pagarmos os 11,28%", explica o deputado Wilson Santos (PSDB), líder do governo na casa legislativa.
Quanto à retroatividade, o governo ainda analisará. "Não dá para saber qual será o impacto financeiro no Estado", finaliza o tucano.
O presidente da AL, deputado Guilheme Maluf (PSDB), entende que essa conversa de hoje avançou as discussões. "Houve avanço porque a princípio o governo não conseguiria dar nada. Hoje já pode fazer essa proposta de 6%", afirma, complementando dizendo que em negociações todos os lados devem ceder em alguns momentos. "Os sindicalistas devem fazer uma reflexão sobre a situação financeira do Estado".
Daiane Renner, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran-MT), afirma que os servidores não aceitarão nenhuma condição para o pagamento da RGA e que querem os 11,28% integral. "Meu sentimento é de injustiça, revolta e humilhação com essas reuniões absurdas que estão acontecendo. Estão nos fazendo de palhaços", afirma.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma-MT), Oscarlino Alves, concorda. "Eu deixei a reunião. A postura dos deputados é passiva. Wilson Santos adiantou essa nova proposta na rádio hoje cedo, o que deixou Maluf estarrecido. O próprio parlamento está sendo desrespeitado".
Amanhã (10) nova reunião está marcada na Secretaria de Estado de Gestão com o Fórum, secretários Paulo Taques e Julio Modesto às 11h. Entretanto, os sindicalistas não estão otimistas. "Não acredito que haverá avanço nenhum neste novo encontro", afirma Oscarlino Alves, que se reunirá com os servidores da saúde às 14h de hoje para deliberarem o fim ou não da greve da categoria, determinada ilegal pela Justiça.
Daiane Renner diz, categórica à sua categoria, que a greve continua mais forte do que nunca.
Sessão confusa
Uma confusão nas galerias da Assembleia Legislativa fez a sessão de quinta-feira (9) ser suspensa.
Líderes sindicais se reuniram com os deputados para discutirem a Revisão Geral Anual (RGA). Enquanto isso, os demais servidores que iam ocupando as galerias para acompanhar a sessão, foram impedidos por seguranças de entrarem, devido a superlotação.
Oscarlino Alves e Daiane saíram às pressas da reunião para tentar resolver a situação. "Eu já vi esse lugar muito mais lotado. Querem que nosso pessoal faça alguma coisa para noticiarem, só pode", diz Renner.O presidente do Sisma-MT tentava apaziguar os servidores e entrar em um acordo com os seguranças. Depois de muita conversa, todos os servidores entraram com a condição de se manterem sentados.
Logo em seguida a deputada Janaína Riva (PMDB) também saiu da reunião com o Fórum Sindical, foi ao plenário e levantou a sessão. Convocou deputados e determinou que só com a presença deles a sessão deveria ser aberta.
Os servidores aplaudiram, concordando.
"Toda vez que nós baixarmos do 49% de gastos com a folha, essa diferença será destinada ao pagamento da RGA. Depois de pagar a parcela de março, sentaremos mês a mês com o Fórum Sindical para analisar os números do governo até pagarmos os 11,28%", explica o deputado Wilson Santos (PSDB), líder do governo na casa legislativa.
Quanto à retroatividade, o governo ainda analisará. "Não dá para saber qual será o impacto financeiro no Estado", finaliza o tucano.
O presidente da AL, deputado Guilheme Maluf (PSDB), entende que essa conversa de hoje avançou as discussões. "Houve avanço porque a princípio o governo não conseguiria dar nada. Hoje já pode fazer essa proposta de 6%", afirma, complementando dizendo que em negociações todos os lados devem ceder em alguns momentos. "Os sindicalistas devem fazer uma reflexão sobre a situação financeira do Estado".
Daiane Renner, presidente do Sindicato dos Servidores do Detran (Sinetran-MT), afirma que os servidores não aceitarão nenhuma condição para o pagamento da RGA e que querem os 11,28% integral. "Meu sentimento é de injustiça, revolta e humilhação com essas reuniões absurdas que estão acontecendo. Estão nos fazendo de palhaços", afirma.
O presidente do Sindicato dos Servidores da Saúde e do Meio Ambiente (Sisma-MT), Oscarlino Alves, concorda. "Eu deixei a reunião. A postura dos deputados é passiva. Wilson Santos adiantou essa nova proposta na rádio hoje cedo, o que deixou Maluf estarrecido. O próprio parlamento está sendo desrespeitado".
Amanhã (10) nova reunião está marcada na Secretaria de Estado de Gestão com o Fórum, secretários Paulo Taques e Julio Modesto às 11h. Entretanto, os sindicalistas não estão otimistas. "Não acredito que haverá avanço nenhum neste novo encontro", afirma Oscarlino Alves, que se reunirá com os servidores da saúde às 14h de hoje para deliberarem o fim ou não da greve da categoria, determinada ilegal pela Justiça.
Daiane Renner diz, categórica à sua categoria, que a greve continua mais forte do que nunca.
Sessão confusa
Uma confusão nas galerias da Assembleia Legislativa fez a sessão de quinta-feira (9) ser suspensa.
Líderes sindicais se reuniram com os deputados para discutirem a Revisão Geral Anual (RGA). Enquanto isso, os demais servidores que iam ocupando as galerias para acompanhar a sessão, foram impedidos por seguranças de entrarem, devido a superlotação.
Oscarlino Alves e Daiane saíram às pressas da reunião para tentar resolver a situação. "Eu já vi esse lugar muito mais lotado. Querem que nosso pessoal faça alguma coisa para noticiarem, só pode", diz Renner.O presidente do Sisma-MT tentava apaziguar os servidores e entrar em um acordo com os seguranças. Depois de muita conversa, todos os servidores entraram com a condição de se manterem sentados.
Logo em seguida a deputada Janaína Riva (PMDB) também saiu da reunião com o Fórum Sindical, foi ao plenário e levantou a sessão. Convocou deputados e determinou que só com a presença deles a sessão deveria ser aberta.
Os servidores aplaudiram, concordando.
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