Governo, prefeituras e empresários se unem para recuperar estradas
O Governo de Mato Grosso vai liberar R$ 4 milhões para recuperação de estradas e pontes na região Noroeste do Estado, em parceria com sindicato dos madeireiros e prefeituras da região. A ação é emergencial a fim de evitar o estrangulamento da indústria madeireira da região. A decisão de parceria aconteceu em reunião no Palácio Paiaguás, na manhã de terça-feira (03.09), entre o governador Silval Barbosa, prefeitos de seis municípios, deputados e empresários ligados ao Sindicato da Indústria Madeireira e Moveleira do Noroeste.
O governador lembrou que esteve na região no final da semana anterior, lançando as obras de asfaltamento da BR-174, mas que não se pode fazer a obra no tempo desejado por conta das exigências burocráticas de elaboração de projetos e de um pequeno, mas significativo, atraso na assinatura do convênio com o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit). “Só agora foi possível o processo de licitação estar na rua e, no próximo dia 20, vai acontecer a abertura da licitação e depois começam a contar os prazos para homologação”.
O governo reconhece a necessidade de recuperação emergencial. Os produtores, prefeitos, lideranças da sociedade civil organizada propuseram uma parceria para a realização de um mutirão para aguardar até a entrada das empresas na BR-174, como também nas demais estradas da região.
O deputado José Riva disse que o governo ficou sensibilizado e liberou os recursos na ordem de R$ 4 milhões para recuperação de aproximadamente 320 km, entre Castanheira e Colniza, via sindicato dos madeireiros, ao mesmo tempo que vai desenvolver parceria com as prefeituras para resolver o problema das demais estradas. Pelo acordo, as indústrias vão doar as madeiras para recuperação das pontes.
O prefeito Cecílio Rosa Neto, de Juruena, falando em nome dos demais, disse que a reunião foi bastante proveitosa já que ficou definido como será desenvolvida a ação. Ele destacou a importância da recuperação da estrada, já que a madeira não pode parar de ser escoada.
O diretor do sindicato, Valdinei Bento dos Santos, explicou que a entidade vai ser a gestora dos recursos por conta da necessidade emergencial, antes do novo período chuvoso.