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CIDADANIA
Segunda - 17 de Junho de 2013 às 11:33

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Foto: Arquivo / Ilustrar
Presidente do SINTRAICCCM , Joaquim Santana, em reunião com representantes dos empresários da contrução civil
Presidente do SINTRAICCCM , Joaquim Santana, em reunião com representantes dos empresários da contrução civil

Até que se realize a próxima rodada de negociações com o sindicato patronal (Sinduscon-MT), os trabalhadores da construção civil estarão em estado de greve, começando nesta segunda-feira (17).

O indicativo de greve é em repúdio à proposta feita pelo Sindicato das Indústrias da Construção Civil de Mato Grosso (Sinduscon-MT) de reajuste de 7% sobre os salários.

Durante toda esta semana, os sindicatos da construção civil de Cuiabá e do interior farão panfletagem nos canteiros de obras, anunciando o indicativo de greve. A panfletagem começou às 7 h. desta segunda-feira (17). Às 11 horas, foi feito um ato de repúdio à atitude patronal, em frente à obra da Arena Pantanal, no bairro Verdão.

A ação faz parte de uma campanha de mobilização de valorização do piso salarial da categoria. Hoje, o valor máximo pago a um profissional é de R$ 1.003,20.

Os sindicatos do setor da construção querem que seja estabelecido um piso único no país. Um dos valores que se tem como base é o piso do Rio de Janeiro, de R$ 1.540,00. Eles também cobram outros benefícios, como cesta básica; redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas sem redução de salário; aumento do percentual pago pela hora extra; redução do valor descontado no salário referente à alimentação, que hoje é de  10%, passando a ser um valor simbólico e plano de saúde.

As negociações estão contando com a participação da Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT) e sindicatos de Cuiabá e do interior do Estado, entre eles o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil de Cuiabá e Municípios (SINTRAICCCM).






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