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ECONOMIA
Terça - 31 de Maio de 2016 às 08:34
Por: Do G1, em São Paulo e no Rio

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(Foto: Reprodução/EPTV)
Número de desempregados chegou a 11,4 milhões, segundo o IBGE
Número de desempregados chegou a 11,4 milhões, segundo o IBGE
O desemprego ficou em 11,2% no trimestre encerrado em abril, segundo dados divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a maior já registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012.

No trimestre anterior, de novembro de 2015 a janeiro de 2016, a desocupação havia ficado em 9,5% e, no mesmo período, de fevereiro a março de 2015, o havia atingido 8%.

A taxa de desocupação trimestral está subindo há 17 meses consecutivos em comparação ao ano anterior, segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE. “Para cada posto de trabalho que se perdeu, isso gerou duas procuras de trabalho”, afirmou.

A população desocupada bateu os 11,4 milhões e atingiu o maior número da série. Em relação ao trimestre encerrado em janeiro, o contingente cresceu 18,6% e frente ao mesmo trimestre de 2015, subiu 42,1%.

Se o número de desempregados aumenta, diminuiu o número de empregados. No trimestre encerrado em abril, a população ocupada somou 90,6 milhões de pessoas, indicando uma queda de de 1,1% sobre o trimestre anterior e de 1,7% sobre o mesmo período do ano passado.

"Você perdeu 1,5 milhão de postos de trabalho e aumentou 3,4 milhões de pessoas à procura por emprego, explicou Azeredo.

Dessa quantidade de pessoas que seguem empregadas, o número daqueles que estão no setor privado com carteira assinada também recuou: 1,8% em comparação com o trimestre anterior e 4,3% em relação ao trimestre encerrado em abril do ano anterior.

Em meio à redução da oferta de vagas, aumenta a A categoria das pessoas que trabalharam por conta própria registrou estabilidade em relação ao trimestre de novembro de 2015 a janeiro de 2016, apesar de ter havido uma queda de 118 mil pessoas neste contingente, mas que não é estatisticamente significativa. Na comparação com o trimestre de fevereiro a abril de 2015 constatou-se um aumento de 4,9%, o que representou um acréscimo de 1,1 milhão de pessoas.

Salários

O rendimento médio real recebido pelos que estão trabalhando chegou a R$ 1.962. Caiu em comparação com 2015 (3,3%), mas não variou muito sobre o trimestre anterior.





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