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EMPREGO
Quinta - 28 de Março de 2013 às 00:08
Por: Neusa Baptista

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 o presidente da FETIEMT, Ronei de Lima, a entidade acionará os órgãos de defesa dos direitos do trabalhador solicitando
o presidente da FETIEMT, Ronei de Lima, a entidade acionará os órgãos de defesa dos direitos do trabalhador solicitando

A Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Mato Grosso (FETIEMT) está acionando a Superintendência Regional do Trabalho para pedir fiscalização nas empresas de extração de calcário da região do município de Nobres.

A solicitação foi motivada por denúncias recebidas contra a Copacel Indústria e Comércio Calcário Cereais, que tem três filiais no município, por conta da grande quantidade de acidentes envolvendo trabalhadores na empresa, bem como a ausência de assistência aos acidentados.

O mais recente aconteceu no último dia 25 de março, quando o eletricista Robson Baravieira teve queimaduras de terceiro grau na mão esquerda ao fazer uma manutenção num disjuntor em uma das unidades da empresa.

Segundo informações de trabalhadores locais, o equipamento apresentava falhas constantes, o que obrigava a rearmá-lo com frequência. Neste dia, ele estourou, queimando a mão do funcionário.

O eletricista foi conduzido a hospital municipal para os primeiros socorros, mas, segundo denúncia dos trabalhadores, há indícios de que a empresa não tenha registrado Comunicado de Acidente de Trabalho (CAT), medida obrigatória, e de que não prestou assistência, deixando Robson na enfermaria.

De acordo com a denúncia, somente nos últimos dias ocorreram dois acidentes graves na mesma empresa. Em um deles, há cerca de uma semana, um funcionário caiu de uma plataforma e teve ferimentos graves na cabeça, tendo sido encaminhado ao hospital municipal e deixado sem qualquer assistência da empresa. O trabalhador recebeu 22 pontos na cabeça.

Segundo o presidente da FETIEMT, Ronei de Lima, a entidade acionará os órgãos de defesa dos direitos do trabalhador solicitando vistoria nas dependências da empresa, já que há denúncias de alto risco à segurança do trabalhador, falta de uso dos EPI e que só recentemente a empresa contratou um técnico de segurança no trabalho. Somente a Copacel emprega cerca de 300 funcionários.

A fiscalização será solicitada para todas as empresas do ramo na região.





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