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CIDADANIA
Terça - 26 de Março de 2013 às 16:17

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A próxima etapa será uma visita da desembargadora à sede da instituição para verificar o espaço físico
A próxima etapa será uma visita da desembargadora à sede da instituição para verificar o espaço físico
Representantes do Centro Universitário Univag reuniram-se com a presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Judiciário estadual, desembargadora Clarice Claudino da Silva, para estudar a possibilidade de instalar um Núcleo de Conciliação nas dependências da universidade, com o objetivo de aprimorar o ensino dos 1.800 alunos do curso de Direito.

A próxima etapa será uma visita da desembargadora à sede da instituição para verificar o espaço físico onde o Núcleo será instalado. O local deve atender as exigências preconizadas pela Resolução 125/2010, que institui a Política Judiciária Nacional de tratamento dos conflitos de interesses.

A capacitação dos professores que vão atender no Univag será feita pelo Núcleo de Conciliação do Poder Judiciário. Enquanto a Central de Conciliação de Várzea Grande não for instalada os acordos serão homologados pela Central de Cuiabá.

“Recebi uma ótima notícia, que o Univag inseriu na grade curricular uma disciplina de conciliação e mediação. Nós que trabalhamos com conciliação sonhávamos que esse tema fizesse parte do ensino nas faculdades de Direito”, comemorou a desembargadora.

Segundo o coordenador do Núcleo de Práticas Jurídicas do Univag, Cláudio Rocha, o objetivo do Núcleo é estimular os acordos evitando que ações sejam ajuizadas. “Não acreditamos apenas no método de solução tradicional. A conciliação é a grande solução para o momento atual do judiciário. Nós já fazemos a conciliação, mas de forma incipiente, com essa parceria com o Poder Judiciário vamos aprimorar e atender um número maior de pessoas”, explica o coordenador, completando que cerca de 2 mil processos tramitam atualmente no Núcleo de Práticas Jurídicas do Univag.

O Núcleo de Conciliação será para os alunos que estão cursando o 7º semestre de Direito, que hoje gira em torno de 350 estudantes. “Acreditamos tanto na conciliação e na sua eficácia que esse assunto virou disciplina obrigatória. Os alunos que ingressaram na faculdade a partir de 2010 já têm esse tema na grade curricular”, explica Rocha.





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