Prefeito decreta situação de emergência em Alta Floresta
O prefeito de Alta Floresta Asiel Bezerra, decretou nesta terça-feira (05) situação de emergência no município, devido às péssimas condições das estradas vicinais, ocasionadas pelo excesso de chuva nos últimos dias.
Alta Floresta conta com mais de 2 mil quilômetros de estradas vicinais, e boa parte dessas estradas encontram-se em péssimas condições de trafegabilidade, pontes e bueiros caídos, e já causa transtornos para os caminhões que fazem o escoamento da produção de soja, leite, gado e demais produtos.
De acordo com a Secretaria de Infraestrutura de Alta Floresta, a estimativa é de que 30 pontes e 20 bueiros precisam ser recuperados, além das estradas vicinais. “Hoje 90% das pontes e 70% da malha viária precisam urgente de recuperação, a situação é realmente delicada”, explicou o secretário adjunto de Infraestrutura, Adi Kozerski.
Decreto
O decreto de emergência vai permitir que a administração, faça à contratação emergencial – por tempo determinado – de pessoal (para realizar os trabalhos), permitir a locação de maquinário e aquisição de material para recuperar pontes, bueiros e estradas.
Equipes
Atualmente Alta Floresta conta com 2 equipes que atuam no perímetro urbano e 1 equipe na zona rural. Para suprir a demanda, e reparar todos os problemas existentes é necessário 3 equipes para construção ou reparo nas pontes e 2 equipes para atuarem com os bueiros – cada equipe dessas precisa de 5 homens. Além do maquinário necessário que inclui 1 pá-carregadeira, 1 PC e 1 caminhão.
Situação
Hoje os grandes gargalos estão no setor Sul (3ª, 5ª e 6ª sul) com pontes queimadas, quebradas, algumas precisam ser refeitas por inteiro, 3ª Leste, 1ª Norte, 1ªVicinal Norte, além de pontos da MT 010 – acesso a Comunidade Santa Lúcia e MT 325, com vários pontos críticos.
Prazos
Conforme a Secretaria de Infraestrutura, todo esse trabalho deve demorar aproximadamente 60 dias. “São muitas pontes, bueiros e trecho críticos que precisam urgente passar por reparos. Sabemos que a situação é critica, nesse momento estamos atendendo uma emergência do outro lado do rio, onde os produtores precisam fazer o escoamento de sua produção, e esta praticamente impossível trafegar. Dentro do possível estamos fazendo trabalhos paliativos e socorrendo onde está mais crítico”, ressaltou Adir.