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Servidores ocupam as ruas de Cuiabá
Os servidores públicos do Estado paralisam por 48 horas entre hoje (24) e amanhã (25) devido ao não pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) por parte do governo do Estado. Nesta terça-feira, eles realizam ato de protesto em frente à Secretaria de Estado de Gestão e seguem para o Monumento Ulysses Guimarães.
À tarde retornam à frente da Seges. As ruas de acesso à secretaria estão fechadas pela Polícia Militar para evitar tumultos. Nos carros de som, os manifestantes convidam os servidores a saírem das salas e acompanharem o movimento.
"Essa paralisação é mais uma advertência para o governo, que é uma criança birrenta", diz Edmundo César leite, presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig).
O governador Pedro Taques (PSDB) vem dizendo à imprensa que houve 102 reuniões com o Fórum Sindical. Oscarlino Alves, membro do fórum e presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma) afirma que houve apenas 5 reuniões, das quais o governador participou de 4.
"Nas reuniões o governador fala para nós entrarmos em greve que ele vai combater. Em público, pede para não fazermos isso. Implanta o terrorismo dizendo que se pagar a RGA vai atrasar salários, demitir servidores em estágio probatório. Isso é ditadura. Cadê o diálogo? Nós quem provocamos o diálogo, ele não nos recebe”, dispara Oscarlino.
À tarde retornam à frente da Seges. As ruas de acesso à secretaria estão fechadas pela Polícia Militar para evitar tumultos. Nos carros de som, os manifestantes convidam os servidores a saírem das salas e acompanharem o movimento.
"Essa paralisação é mais uma advertência para o governo, que é uma criança birrenta", diz Edmundo César leite, presidente do Sindicato dos Profissionais da Área Instrumental do Governo (Sinpaig).
O governador Pedro Taques (PSDB) vem dizendo à imprensa que houve 102 reuniões com o Fórum Sindical. Oscarlino Alves, membro do fórum e presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde e do Meio Ambiente do Estado de Mato Grosso (Sisma) afirma que houve apenas 5 reuniões, das quais o governador participou de 4.
"Nas reuniões o governador fala para nós entrarmos em greve que ele vai combater. Em público, pede para não fazermos isso. Implanta o terrorismo dizendo que se pagar a RGA vai atrasar salários, demitir servidores em estágio probatório. Isso é ditadura. Cadê o diálogo? Nós quem provocamos o diálogo, ele não nos recebe”, dispara Oscarlino.
Veja vídeo de Oscarlino Alves comentando sobre a RGA da Assembleia Legislativa, que também está em discussão
O presidente do Sinpaig afirma que estão abertos ao diálogo com o governo. “Nós queremos uma proposta, discutir a RGA. É com dor no coração que anunciamos greve, mas esperamos que a sociedade compreenda. Estamos tentando recuperar o que é nosso por direto”, diz Edmundo Leite.
Em Mato Grosso há cerca de 100 mil servidores públicos. 25 dos 32 sindicatos vinculados ao Fórum Sindical aderiram ao movimento. A paralisação é nos 16 pólos e já está prevista greve para o próximo dia 31 de diversas categorias, como Detran, educação, agentes prisionais, policiais, entre outras.
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