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AGRICULTURA
Sexta - 04 de Janeiro de 2013 às 12:17

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Foto: Arquivo
De acordo com a consultoria Informa Economics FNP, o posicionamento dos países mudou porque a safra argentina do grão registrou queda. No ano passado, o Brasil colheu uma produção recorde, exportando a marca histórica de quase 20 milhões de toneladas de milho no ano passado - o dobro das exportações de 2011, contando com boa demanda internacional por conta da quebra de safra norte-americana.

"A Argentina ainda não finalizou os dados de embarque de milho do país, mas de posse da programação de line-up (de navios) contabilizada até dezembro, as exportações devem totalizar 16,7 milhões de toneladas, ligeiramente acima do estipulado pelo governo do país em 16,5 milhões de toneladas", afirmou a divisão brasileira do grupo Informa em relatório na noite de quarta-feira.

A consultoria destacou que a quebra na produção de milho nos EUA, maior exportador global, e os baixos estoques na Argentina criaram uma lacuna no mercado externo, gerando uma corrida por parte dos principais importadores globais pelo grão brasileiro. A FNP também ressaltou que a alta da taxa cambial também colaborou para a competitividade do produto originado no Brasil.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estima a safra passada da Argentina (2011/12) em 21 milhões de toneladas. Na nova temporada (2012/13), a produção poderá se recuperar para 27,5 milhões de toneladas, segundo o USDA.

Na nova temporada, as exportações do Brasil deverão registrar uma queda anual de cerca de 5 milhões de toneladas, segundo previsão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).





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