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ECONOMIA
Quinta - 27 de Dezembro de 2012 às 22:53
Por: Fabiana Reis

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Enquanto os milhares de mato-grossenses se "divertem" com as celebrações de fim de ano, os governos federal, estadual e municipal continuam tendo os cofres "engordados" e de forma silenciosa. Isso porque, de 1º de janeiro até a tarde desta quinta-feira (27), os cidadãos/empresas haviam pago R$ 7,845 bilhões em impostos nas 3 esferas. Até o dia 31, segundo projeções do Impostômetro - calculado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) - o valor chegará a R$ 7,944 bilhões, incremento de 9% sobre os R$ 7,258 bilhões no encerramento de 2011.

Nesse cálculo são incluídos o Imposto Sobre Serviços (ISS) que é municipal; Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), que é estadual; e uma série de tributos e contribuições federais que incidem principalmente sobre as empresas mas que são repassados para os produtos e serviços consumidos na ponta. O valor arrecadado em impostos só tende a crescer. Para se ter uma ideia, para o fim de 2013, o Impostômetro estima que R$ 8,585 bilhões sejam pagos pelos mato-grossenses no Estado, alta de 8% sobre o montante previsto para este ano.

Curva crescente no pagamento de impostos é, na avaliação do advogado tributarista, Carlos Montenegro, decorrente da eficiência na a cobrança. Segundo ele, as Secretarias de Fazenda estão adotando sistemas mais modernos que reduzem as possibilidades de sonegação. "O sistemas são informatizados e fazem cruzamento de informações, rastreando mercadorias, no caso dos estados, garantindo eficiência tributária".

Incremento, segundo Montenegro, não seria criticado se os governos garantissem o retorno que a população cobra, com investimentos em saúde, educação e segurança. Valor arrecadado este ano seria suficiente para construir 568,426 mil salas de aula equipadas.






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