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ELEIÇÕES 2012
Quarta - 19 de Dezembro de 2012 às 14:02
Por: Gazeta Digital

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João Vieira / Arquivo
Secretário de Governo de Várzea Grande, Éder Moraes
Secretário de Governo de Várzea Grande, Éder Moraes

O secretário de Governo de Várzea Grande, Éder Moraes, presta depoimento, nesta sexta-feira (21), na Polícia Federal, em Cuiabá. Ele será ouvido, a partir das 8 horas da manhã, por conta de 2 episódios ocorrido às vésperas do 2º turno das eleições de Cuiabá, a apreensão de 200 camisetas em um escritório e os boatos de que R$ 8 milhões haviam sido apreendidos, fato negado pela PF.

As camisetas foram localizadas pela Polícia Federal na manhã de 27 de outubro, véspera da eleição, em um escritório na avenida Historiador Rubens de Mendonça.

As camisetas são pretas de poliéster com os dizeres “Federal” na frente e nas costas e com a seguinte mensagem na manga esquerda: “Apoio o Movimento Federal contra Corrupção”.

À época, o delegado Cristiano Nascimento ouviu na Superintendência da Polícia Federal, as pessoas contratadas pelo PT e que estavam no escritório no momento da apreensão. Os levantamentos apontam que a intenção de quem encomendou as camisetas era usá-las neste domingo durante as eleições para promover algum tipo de pressão na população. “O que não sabemos ainda para qual fim seria essa pressão”.

De acordo com ele, pelo menos um crime já ficou configurado. A falsificação, fabricação ou alteração de marca, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos utilizados ou identificadores de órgãos ou entidades da Administração Pública está descrita no artigo 296 do Código Penal que engloba também a falsificação de selo ou sinal atribuído por lei a entidade de direito público, ou a autoridade, ou sinal público de tabelião. A pena é de 2 a 6 anos de prisão e pagamento de multa tanto para quem pratica quanto para quem faz uso do material ilegal.

O outro episódio se refere a uma denúncia de que uma aeronave de pequeno porte pousou em Santo Antônio do Leverger (34 km ao sul da Capital) transportando R$ 8 milhões, que seriam usados na campanha. Boatos davam conta de que o dinheiro havia sido apreendido, fato negado pela PF. Mesmo assim, as investigações continuaram.





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