Toque de Alerta - toquedealerta.com.br
Segundo Abradee, tarifa pode aumentar 4 pontos percentuais em 2013. Plano do governo prevê redução de 16,7% no custo da energia.
Ligação de usinas térmicas pode reduzir desconto na conta de luz
O aumento da geração de energia termelétrica por conta do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas deve reduzir, em 2013, o impacto do plano de barateamento da conta de luz proposto pelo governo federal.
Dados divulgados nesta sexta-feira (14) pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) apontam que o custo do despacho das usinas térmicas pode levar a um aumento de 3 a 4 pontos percentuais na conta de luz dos brasileiros no ano que vem.
Se esse aumento se confirmar, vai acabar por diluir parte do corte no custo da energia elétrica proposto pelo governo, que será, na média, de 16,7% a partir de fevereiro.
De acordo com o presidente da Abradee, Nelson Leite, as distribuidoras têm gasto, em média, cerca de R$ 650 milhões ao mês desde novembro para custear a geração de cerca de 13 mil MW de energia térmica – mais que o triplo do que era produzido em agosto.
A energia térmica é mais cara e sua produção só é autorizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) quando os reservatórios das hidrelétricas estão abaixo do nível considerado seguro, efeito da estiagem.
Isso acontece todos os anos mas, em 2012, o nível de chuvas ficou abaixo do normal, o que obrigou o ONS a liberar o despacho das termelétricas mais cedo – e num volume maior. Num primeiro momento, as distribuidoras pagam pela energia mais cara. Só que essa conta é repassada, depois, para os consumidores.
“Entre agosto e setembro, começou a ter que rodar muitas térmicas e o custo de geração do sistema aumentou muito. Alguém tem que pagar essa conta”, disse o presidente da Abradee.
Segundo Leite, para cada mês que as distribuidoras gastam R$ 650 milhões devido à geração térmica, a conta de luz subirá 0,8 ponto percentual. Se esse custo se repetir por quatro meses, a tarifa para os clientes vai ter aumento de 3,2 pontos percentuais em 2013 - sem contar o reajuste pela inflação e outros índices.
Dados divulgados nesta sexta-feira (14) pela Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee) apontam que o custo do despacho das usinas térmicas pode levar a um aumento de 3 a 4 pontos percentuais na conta de luz dos brasileiros no ano que vem.
Se esse aumento se confirmar, vai acabar por diluir parte do corte no custo da energia elétrica proposto pelo governo, que será, na média, de 16,7% a partir de fevereiro.
De acordo com o presidente da Abradee, Nelson Leite, as distribuidoras têm gasto, em média, cerca de R$ 650 milhões ao mês desde novembro para custear a geração de cerca de 13 mil MW de energia térmica – mais que o triplo do que era produzido em agosto.
A energia térmica é mais cara e sua produção só é autorizada pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) quando os reservatórios das hidrelétricas estão abaixo do nível considerado seguro, efeito da estiagem.
Isso acontece todos os anos mas, em 2012, o nível de chuvas ficou abaixo do normal, o que obrigou o ONS a liberar o despacho das termelétricas mais cedo – e num volume maior. Num primeiro momento, as distribuidoras pagam pela energia mais cara. Só que essa conta é repassada, depois, para os consumidores.
“Entre agosto e setembro, começou a ter que rodar muitas térmicas e o custo de geração do sistema aumentou muito. Alguém tem que pagar essa conta”, disse o presidente da Abradee.
Segundo Leite, para cada mês que as distribuidoras gastam R$ 650 milhões devido à geração térmica, a conta de luz subirá 0,8 ponto percentual. Se esse custo se repetir por quatro meses, a tarifa para os clientes vai ter aumento de 3,2 pontos percentuais em 2013 - sem contar o reajuste pela inflação e outros índices.
Leite disse que o custeio da energia termelétrica está impactando o caixa das distribuidoras do país. Nesta semana, a Abradee procurou o Ministério de Minas e Energia e pediu a abertura de uma linha de crédito para financiar os gastos das empresas do setor nesse período.
URL Fonte: https://toquedealerta.com.br/noticia/15968/visualizar/