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Em Nova York, equipe econômica busca renegociar dívida dolarizada
Parte da equipe econômica do Governo de Mato Grosso continua nos Estados Unidos, trabalhando por uma solução para a dívida dolarizada do Estado com o Bank of America, um dos principais fatores que impactaram nas finanças do Estado, levando a um desequilíbrio fiscal que impede novos investimentos, novas contratações, além da aplicação do Reajuste Geral Anual (RGA) no mês de maio, conforme previsto.
Nesta sexta-feira (20.05), os secretários do Gabinete de Assuntos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, e de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, estiveram reunidos, em Nova York, com o vice-presidente do Bank of America no Brasil, Ricardo Diniz, e começaram as tratativas com a intenção de renegociar a dívida dolarizada, que hoje chega a aproximadamente R$ 1,7 bilhão.
“Com a variação cambial, as finanças de Mato Grosso foram seriamente impactadas, devido ao aumento das prestações previstas no contrato. O governo do Estado não vai faltar com este contrato, até porque as sanções são muito pesadas, mas é inegável no quanto isso nos prejudicou economicamente e contribuiu para a situação que nos impediu de conceder o RGA este ano aos servidores, além de outros investimentos”, explicou Gustavo de Oliveira.
Segundo o secretário, outra agenda já está previamente marcada, no Brasil, junto a Secretaria de Fazenda, para discutir o reescalonamento da dívida. Além disso, outras reuniões ocorreram em Nova York com instituições que podem ajudar Mato Grosso a pagar a dívida.
“Tivemos essa conversa preliminar com a diretoria do Bank of America e vamos continuar essas tratativas no Brasil. Adicionalmente a isso, por determinação do governador Pedro Taques, falamos com outros bancos de investimento que têm interesse em estudar a possibilidade de repactuar essa dívida de forma mais favorável ao Estado, sem tanta variação cambial e respeitando nossa capacidade de pagamento”, disse Gustavo.
Dívida
O governo de Mato Grosso pagou, no mês de março deste ano, a terceira parcela da dívida dolarizada com o Bank of America, de mais de US$ 34 milhões. Em reais, o valor da parcela foi de aproximadamente R$ 135,5 milhões – com o dólar cotado a R$ 3,9796 em 29 de fevereiro. Somente no ano passado, o Estado quitou R$ 230 milhões junto à instituição norte-americana, montante 143% maior do que os R$ 94,3 milhões pagos em 2014, pela gestão passada.
A dívida de Mato Grosso já ultrapassa R$ 7 bilhões, valor referente a empréstimos contraídos com autarquias do Governo Federal, como o BNDES e a Caixa Econômica Federal, para investimentos em obras da Copa do Mundo, além de outras dívidas contraídas pelas gestões anteriores.
Desse total, cerca de R$ 1,7 bilhão está dolarizado. A operação financeira, contratada em 2012 com o dólar a R$ 2,02, foi feita sem a trava da moeda, ou seja, está sujeita à variação do câmbio desde então, o que faz com que quanto mais alto esteja o dólar, maior seja a dívida. Os pagamentos para o Bank of America estão programados para até 2022. A próxima parcela de US$ 34 milhões será paga em setembro.
Nesta sexta-feira (20.05), os secretários do Gabinete de Assuntos Estratégicos, Gustavo de Oliveira, e de Desenvolvimento Econômico, Seneri Paludo, estiveram reunidos, em Nova York, com o vice-presidente do Bank of America no Brasil, Ricardo Diniz, e começaram as tratativas com a intenção de renegociar a dívida dolarizada, que hoje chega a aproximadamente R$ 1,7 bilhão.
“Com a variação cambial, as finanças de Mato Grosso foram seriamente impactadas, devido ao aumento das prestações previstas no contrato. O governo do Estado não vai faltar com este contrato, até porque as sanções são muito pesadas, mas é inegável no quanto isso nos prejudicou economicamente e contribuiu para a situação que nos impediu de conceder o RGA este ano aos servidores, além de outros investimentos”, explicou Gustavo de Oliveira.
Segundo o secretário, outra agenda já está previamente marcada, no Brasil, junto a Secretaria de Fazenda, para discutir o reescalonamento da dívida. Além disso, outras reuniões ocorreram em Nova York com instituições que podem ajudar Mato Grosso a pagar a dívida.
“Tivemos essa conversa preliminar com a diretoria do Bank of America e vamos continuar essas tratativas no Brasil. Adicionalmente a isso, por determinação do governador Pedro Taques, falamos com outros bancos de investimento que têm interesse em estudar a possibilidade de repactuar essa dívida de forma mais favorável ao Estado, sem tanta variação cambial e respeitando nossa capacidade de pagamento”, disse Gustavo.
Dívida
O governo de Mato Grosso pagou, no mês de março deste ano, a terceira parcela da dívida dolarizada com o Bank of America, de mais de US$ 34 milhões. Em reais, o valor da parcela foi de aproximadamente R$ 135,5 milhões – com o dólar cotado a R$ 3,9796 em 29 de fevereiro. Somente no ano passado, o Estado quitou R$ 230 milhões junto à instituição norte-americana, montante 143% maior do que os R$ 94,3 milhões pagos em 2014, pela gestão passada.
A dívida de Mato Grosso já ultrapassa R$ 7 bilhões, valor referente a empréstimos contraídos com autarquias do Governo Federal, como o BNDES e a Caixa Econômica Federal, para investimentos em obras da Copa do Mundo, além de outras dívidas contraídas pelas gestões anteriores.
Desse total, cerca de R$ 1,7 bilhão está dolarizado. A operação financeira, contratada em 2012 com o dólar a R$ 2,02, foi feita sem a trava da moeda, ou seja, está sujeita à variação do câmbio desde então, o que faz com que quanto mais alto esteja o dólar, maior seja a dívida. Os pagamentos para o Bank of America estão programados para até 2022. A próxima parcela de US$ 34 milhões será paga em setembro.
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