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SISTEMA PRISIONAL
Segunda - 25 de Junho de 2012 às 15:23

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Reeducandos da cadeia pública do município de Alto Araguaia, distante 410 Km de Cuiabá, estão tendo aula de música, informática, alfabetização e incentivo à leitura por meio do projeto “Educando para Socializar”, desenvolvido pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, em parceria com o Poder Judiciário e a direção da cadeia. A execução do projeto foi viabilizada por meio de transações penais e de obrigações pactuadas em termos de ajustamento de conduta firmados pelo MPE.

“Conseguimos, por intermédio das transações penais e dos termos de ajustamentos de conduta, a doação de inúmeros instrumentos musicais, tais como violões, violinos, guitarras, flautas, teclado e bateria. Os professores estão utilizando esses instrumentos para ministrar aulas de musica para os reeducandos”, ressaltou o promotor de Justiça Márcio Florestan Berestinas.

Segundo ele, por meio do projeto também foi possível construir duas salas de aula que são climatizadas com aparelho de ar condicionado digital. Foram adquiridos, ainda, por meio de um termo de ajustamento de conduta e de uma transação penal, quatros computadores para as aulas de informática.

No mês de dezembro do ano passado, 26 reeducandos receberam certificado de participação nas atividades do projeto. Atualmente, existem 20 frequentando aulas de músicas, 10 tendo acesso a aulas de informática e 15 inseridos no curso de alfabetização. "A vida de dezenas de reeducandos vem sendo modificada por meio deste projeto. As atividades educativas possuem caráter ressocializante e, certamente, contribuirão para diminuir o índice de reincidência na prática delitiva", destacou o promotor de Justiça.

Ele informou que as apostilas para a realização do curso de informática foram fornecidas pela Secretaria Municipal de Educação. “O Poder Judiciário também tem sido um parceiro importante. Através do trabalho conjunto, estamos podendo desenvolver, cada vez mais, medidas educativas e de ressocialização na unidade prisional de Alto Araguaia”, afirmou o promotor de Justiça.






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