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SISTEMA PRISIONAL
Domingo - 27 de Maio de 2012 às 09:13
Por: Gazeta Digital

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Reprodução/TV Record
Rogério Amorim após levado para uma penitenciária mostrou interesse em prestar novo depoimento
Rogério Amorim após levado para uma penitenciária mostrou interesse em prestar novo depoimento

Após ficar em silêncio e afirmar que só falaria em juízo, o empresário Rogério Amorim, 38, acusado de planejar e pagar R$ 5 mil pela morte da estudante Maiana Mariano Vilela 16, em dezembro de 2011, mudou de ideia quando foi levado para a Penitenciária Central do Estado (PCE). Ao se ver “encurralado”, uma vez que os 2 homens que confessaram ter matado a jovem asfixiada afirmaram que o crime foi planejado por Amorim, e levado para uma cela do maior presídio de Mato Grosso, o acusado mostrou interesse em prestar novo depoimento e colaborar com a Polícia Civil. A informação é da delegada Anaíde Barros, que preside o inquérito policial.

Barros também informou ao GD que a esposa do empresário, Calisângela de Morais,36, também será ouvida outra vez, provavelmente já nesta segunda-feira (28). Isso porque, ao prestar depoimento na sexta-feira (25) ela apresentou muito nervosismo e medo do esposo e não conseguiu dizer nada. “Ela estava muito nervosa e sem condições de falar qualquer coisa que ajudasse na investigação. Então a advogada dela pediu que o depoimento fosse remarcado para a próxima semana”, informa a delegada.

Calisângela foi levada para o presídio feminino Ana Maria do Couto May enquanto o esposo e os executores, Paulo Ferreira Martins, 40, e Carlos Alexandre Nunes da Silva, 29, foram conduzidos para a PCE. Os 4 permanecem presos, porque segundo as investigações conduzidas pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DSHPP), têm ligação direta na morte da estudante Maiana Vilela, que mantinha um relacionamento com Rogério Amorim, que por sua vez ainda se relacionava com a esposa Calisângela.

Outras 4 pessoas também presas em cumprimento aos 8 mandados de prisões preventivas expedidos pela Justiça, foram liberadas ainda na tarde de sexta-feira, após prestarem depoimento e contribuírem com a investigação.

A ossada da jovem foi localizada na manhã de sexta-feira (25), enterrada em vala rasa em uma chácara na região da Ponte de Ferro, local apontado por Paulo Ferreira Martins que juntamente com Carlos Alexandre da Silva, confessou ter asfixiado a jovem na tarde do dia 21 de dezembro do ano passado, quando a pedido do namorado, ela foi encontrá-los em uma chácara. A ossada agora passará por exames de análise de arcada dentária, além de DNA, para confirmação da identificação, que deve ocorrer em 30 dias.





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