O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira (4) mais uma redução nas taxas de juros da instituição financeira. São novas reduções em taxas de juros para pessoa física, lançamento e reformulação de linhas de crédito que contam com garantia de imóveis ou veículos, além de simplificação da portabilidade de crédito.
É um aperfeiçoamento do programa "Bom para todos", um pacote disponível para quem tem conta-salário no BB e aderir ao plano, diz o banco.
Uma das reduções vale para clientes que possuem conta-salário no BB. Os juros do cheque especial foram reduzidos de até 8,31% para 3,94% ao mês, em taxa única. Os juros para esses clientes já são, desde o início de abrill, de 2,94% ao mês para o rotativo do cartão de crédito e para o parcelamento de dívidas do cheque especial.
Outra redução foi nos juros de linhas de crédito pessoal (CDC automático e CDC renovação), que tinham taxa máxima de 5,79% e terão taxa máxima de 3,94% ao mês.
3ª redução em um mês
Esta é a terceira redução em um mês. O último corte nas taxas de juros praticadas pelo banco foi anunciado no dia 19 de abril, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a taxa básica de juros para 9% ao ano. Na ocasião foram reduzidos as taxas mínimas para cheque especial, crédito consignado, financiamento de veículos, entre outras operações.
Segundo o BB, as linhas de crédito do banco tiveram aumento de cerca de 200% na liberação de novos empréstimos, quando se comparam os desembolsos de abril, em que o programa Bompratodos começou a valer, com março.
Para Abreu, só depois da consolidação dos números do programa Bompratodos de um período maior é que o BB poderá elevar as projeções para o desempenho da carteira de crédito este ano, por enquanto mantida na casa dos 17% a 21%.
"Ainda é prematuro mudar. São só 20 dias do programa", disse o executivo, destacando que a competição se acirrou no mercado, a partir do momento em que os bancos privados também reduziram algumas taxas de juros.
Lucro do BB recua no 1º trimestre
O Banco do Brasil anunciou ter encerrado o primeiro trimestre de 2012 com lucro líquido de R$ 2,5 bilhões, após ter registrado ganhos de R$ 2,932 bilhões no mesmo período de 2011, queda de 14,7%, conforme dados divulgados pela instituição, em meio a maiores provisões para perdas diante da tendência de aumento da inadimplência. Em relação ao quarto trimestre do ano passado, quando o lucro havia atingido R$ 2,972 bilhões, o recuo foi de 15,8%