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SISTEMA PRISIONAL
Segunda - 30 de Abril de 2012 às 17:16

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Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabás)
Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabás)

Terminou sem feridos o motim iniciado na Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, conhecida como Presídio da Mata Grande, em Rondonópolis (212 Km ao sul de Cuiabás) na manhã desta segunda-feira (30). Os 300 presos do raio 1 fizeram reféns 4 agentes penitenciários, tomaram as chaves e também abriram as celas do raio 3 totalizando cerca de 400 presidiários que ficaram espalhados pelo pavilhão central da unidade.

Reivindicavam revisão em processos, transferências de presos de outras comarcas levados para cumprir pena em Rondonópolis e também protestavam contra a falta de remédios na unidade bem como a escassez de produtos higiênicos que tem sido insuficiente para atender toda a demanda.

Até o momento não há confirmação sobre localização de armas artesanais, os conhecidos chuços, mas uma revista geral será realizada no decorrer desta tarde. O diretor da unidade, Gerson Pereira de Oliveira informou que os agentes já receberam reforços policiais para iniciarem a varredura. Oliveira conta que cerca de 40 policiais da Força Tática e da Polícia de Guarda da unidade, foram mobilizados durante o motim para evitar maiores desdobramentos.

A confusão foi controlada em cerca de 1h30. Começou por volta das 10h e por volta das 11h30 já estava sob controle. Junto com a diretoria do presídio, o juiz da Vara de Execuções Penais, Wladymir Perri, também participou das negociações. Ainda não há informações por parte do Judiciário sobre as providências que serão tomadas com relação às reivindicações dos presos.

Por meio da assessoria de imprensa, a Secretaria Estadual de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) informou que a rebelião foi rapidamente controlada sem feridos e os 4 agentes liberados. Disse que a secretaria está avaliando a possibilidade de atender o que for de sua competência. O diretor da unidade, Gerson Pereira de Oliveira, também garantiu que vai tomar as providências cabíveis. Sobre a falta de remédios e produtos de higiene disse que já informou o problema à Sejudh.






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