Projeto de atendimento preferencial às pessoas obesas é aprovado pela Câmara
O vereador Misael Galvão apresentou em março de 2011 o projeto de atendimento preferencial às pessoas obesas, o mesmo já passou por todas as instância e foi aprovado.
De acordo com o parlamentar esse projeto foi desenvolvido diante da triste realidade mundial e mais especificamente local, onde coloca como preferencial o atendimento as pessoas obesas, nas repartições públicas, nas empresas concessionárias de serviços públicos, financeiras e nos estabelecimentos comerciais ou prestadores de serviços estabelecidos na capital mato-grossense.
Estudos mostram que a obesidade atinge grande parcela da população mundial, sendo hoje um dos maiores problemas de saúde pública na grande maioria dos países considerada pela OMS- Organização Mundial de Saúde, sobrepondo-se, inclusive, a enfermidades que, tradicionalmente, provocam graves danos à saúde, como a desnutrição e as doenças infecciosas.
Misael Galvão explica que esta lei beneficiará diretamente pessoas com obesidade mórbida, isso quer dizer aquelas que o cálculo do IMC - Índice de Massa Corporal, a classifica, através do cálculo, que divide o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado.
Acima de 25 kg/m2 o indivíduo está com sobrepeso, de 30 kg/m2 ele é considerado obeso e a partir de 40 Kg/m2 ele alcança a obesidade grau III, ou seja, a obesidade mórbida, diretamente relacionada ao aumento da mortalidade e a ocorrência de diversas doenças associadas, além de ser considerada uma condição médica crônica e causada por múltiplos fatores; e por isso não possam permanecer por muito tempo em filas.
A Lei também garante nas recepções das repartições públicas, de empresas concessionárias de serviços públicos, instituições financeiras, estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços assentos adequados para os obesos.
Outro fator que levou o republicano a criar esta lei foi à pesquisa divulgada no inicio do ano passado, pelo Ministério da Saúde colocando Cuiabá, como a cidade que concentra a maior parcela de adultos com excesso de peso (49,7%), homens adultos (57%) e mulheres (42%). “A situação é preocupante, o excesso de peso hoje é uma realidade e também um fator de risco, por isso precisamos garantir o bom atendimento a essas pessoas”, disse.