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ESPORTES
Sexta - 02 de Dezembro de 2011 às 13:32
Por: Felipe Castro

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Com a chancela da Fifa, o governo brasileiro pretende destinar 30% dos ingressos da Copa de 2014, praticamente um terço das 1 milhão de entradas, para a chamada cota social, beneficiando índios, portadores de deficiência, pessoas de baixa renda e participantes da campanha de desarmamento, além de estudantes e idosos. A informação é do deputado federal Vicente Cândido (PT-SP), relator da Lei Geral da Copa (2.330/11).

“Foi decidido, vamos escrever no texto da lei. Será vendido em separado. Havendo mais demanda do que oferta, será por sorteio, o que é mais justo”, afirmou Cândido durante audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo. Para ele, "ficar horas na fila (para comprar um ingressso) não é humano".

O deputado ainda afirmou que a venda dos ingressos para cotistas não será realizada pela internet. "Em conversa com o Jerome (Valcke, secretário-geral da Fifa), ele me disse que o problema para se implantar meias-entradas é operacional. Segundo ele, não dá para distinguir, na internet, quem é idoso, quem é estudante e quem não é", afirmou.

A Comissão da Lei Geral da Copa na Câmara dos Deputados já percorreu as cidades de Porto Alegre, Salvador e Manaus, e finalizou as atividades em 2011 na capital paulista. Na sessão desta segunda-feira (1º), além de deputados estaduais, foram convidados o secretário municipal da Copa, Gilmar Tadeu, e a coordenadora do comitê paulista da Copa, Raquel Verdenacci.

Bebidas
Em relação à venda de bebidas alcoólicas nos estádios durante o Mundial, todos os deputados que partiparam da discussão se posicionaram de maneira favorável à liberação. Além de Cândido, os deputados estaduais petistas Ênio Tatto e Alencar Santana chamaram de "hipocrisia" a restrição do consumo de bebidas alcoólica nos estádios, já que a venda é permitida em shows e outros espetáculos.

Este ponto só foi refutado quando, quatro horas depois de iniciada a sessão, duas integrantes do Comitê Popular da Copa apontaram para a onda de violência que o álcool pode representar.

Segundo Cândido, a presidente Dilma Roussef já retirou do texto da lei o artigo que trata da liberação de bebidas alcoólicas, pois o tema deve ser tratado com cada um dos estados de forma separada.





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