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COPA DO MUNDO 2014
Domingo - 16 de Outubro de 2011 às 20:46

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Segundo matéria publicada no site UOL da Folha de São Paulo, das 12 cidades-sede, sete aumentaram os custos iniciais das obras de mobilidade urbana, sendo que outras quatro se mantiveram com o mesmo valor inicial, sendo que no entanto, a matéria não especifica se os valores trazidos são apenas recursos públicos ou também os privados, já que muitas sedes tem se utilizado das parcerias para execução as obras de maior custo.

As sete cidades-sedes que ampliaram seus orçamentos são, Cuiabá (MT), Fortaleza (CE), Manaus (AM), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP), sendo que os valores de cada um pode ser conhecido na tabela publicado abaixo.

A previsão inicial era de que as obras, todas integralmente bancadas pelo Governo Federal ou por empréstimos como no caso do Estado de Mato Grosso que até o momento não viu recursos públicos federais a não ser a promessa de liberação, sendo que o restante foi emprestado junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) ou de outras instituições públicas, como os R$ 489 milhões citados na matéria para a mobilidade urbana, leia-se BRT ou Ônibus Rápido de Trânsito, que acabou, no caso de Mato Grosso trocado pelo Veículo Leve sobre Trilhos - VLT a um custo da ordem de R$ 1,152 bilhão, mas também em valores emprestados via Caixa Econômica Federal - CEF, nenhum repassado pela União.

Os custos das obras de mobilidade urbana orçados em R$ 11,986 bilhões agora atingiram a R$ 13,554 bilhões, sendo que o cálculo, segundo a matéria, inclui apenas as chamadas obras de mobilidade urbana, que são projetos de infraestrutura de transporte urbano, como estradas, corredores de ônibus e linhas férreas. Obras em estádios, portos, aeroportos e infraestrutura de comunicação não entram na conta.

O secretário executivo da Copa do Mundo de Mato Grosso, Eder Moraes, preferiu relevar as informações publicadas, apontando que a opção por um sistema mais oneroso como o VLT, foi baseada em estudos de viabilidade e durabilidade e na determinação do governador Silval Barbosa (PMDB) de realizar uma obra moderna e que atenda a necessidade da população, além do seu crescimento pelos próximos 20 a 30 anos e não para atender a este ou aquele segmentos.

Eder Moraes, sinalizou que os custos são todos previsões que podem se confirmar ou se alterar, dependendo do resultado das licitações, mas que o Estado tem capacidade de contrair novos empréstimos que estão sendo utilizados para o bem estar da população e para que Mato Grosso e Cuiabá sejam a porta de entrada de um novo Brasil que acontecerá após a Copa do Mundo de 2014.

Já o presidente da Assembleia, José Riva (PSD) que foi citado na matéria como um dos incentivadores da troca da matriz de responsabilidade do BRT para o VLT com valores estimados da ordem de R$ 700 milhões que agora teriam virado R$ 1,2 bilhão, os valores citados por ele são previsões que vão acabar se confirmando com o lançamento da licitação das obras do VLT que serão disputadas por grandes conglomerados de empresas, o que deverá baratear o custo final das obras. Riva voltou a defender o modelo VLT como importante não para a Copa do Mundo, mas sim para que Cuiabá esteja inserida no roteiro da modernidade e de capital de um dos Estados mais importantes da Nação.

Riva lembrou que Mato Grosso produz muita riqueza para a Nação e nem por isso é contemplada com um tratamento melhor, mas que as decisões adotadas em relação a Copa do Mundo farão a diferença nos resultados finais.







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