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PARALISAÇÃO
Terça - 27 de Setembro de 2011 às 16:29

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Greve da categoria ocorre em todo país.
Greve da categoria ocorre em todo país.

Com os dizeres “Queremos emprego decente e segurança nos bancos”, bancários de Mato Grosso marcam o primeiro dia de greve com força. O objetivo é pressionar os bancos a oferecer uma proposta que contemple a valorização dos trabalhadores, investimento em segurança e mais contratações, entre outras. Nesta terça-feira (27), 88 agências permaneceram fechadas em Cuiabá e Várzea Grande. Os bancos das cidades de Arenápolis, Cáceres, Sinop e São José do Rio Claro também pararam.

A greve da categoria ocorre em todo país. Os bancários estão em constante diálogo com a população sobre as reivindicações da categoria, sobretudo sobre as que estão ligadas diretamente aos clientes que passam pela insegurança nas agências, e são sobrecarregados com juros e altas tarifas.

O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT) destaca que a parte de auto-atendimento dos bancos funciona normalmente durante a greve e esclarece que a mobilização objetiva melhorias para toda a população como agências seguras com portas giratórias, biombos nos caixas, câmeras dentro e fora dos bancos, fachadas com vidros blindados, por exemplo. Estas reivindicações foram negadas pelas instituições financeiras durante as negociações.

O presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, observa que os maiores bancos lucraram no Brasil mais de R$27 bilhões neste primeiro semestre e se negam a investir na população e em seus funcionários que são fatores essenciais para o crescimento econômico. “Nossa greve só foi decidida depois que as negociações não prosseguiram. Estamos mobilizados para defender direitos que os bancos querem tirar da sociedade. É um absurdo os bancos além de não investir em segurança, ainda quererem tirar as portas giratórias e não instalar biombos. Chega de violência nas agências, queremos emprego decente”.

Quanto a última proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) no dia 23 de setembro, os bancos ofereceram reajuste de 8%, sendo que a categoria pede 12,8%. Os bancos também não apresentaram propostas relacionadas à segurança, mais contratações e melhores condições de trabalho.
 






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