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PARALISAÇÃO
Segunda - 26 de Setembro de 2011 às 15:05

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A greve não tem o objetivo de prejudicar a população e sim negociar melhorias com os bancos.
A greve não tem o objetivo de prejudicar a população e sim negociar melhorias com os bancos.

Por não apresentar proposta que contemple a segurança nas agências, mais contratações para atender a população, além de um reajuste salarial insuficiente por parte dos bancos, bancários de Mato Grosso se reúnem hoje (26) em assembleia na sede do Sindicato dos Bancários de Mato Grosso (SEEB-MT). Os bancários negarão a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) apresentada na sexta-feira (23), e se mobilizarão para iniciar a greve nesta terça-feira (27).

Os bancos apresentaram uma proposta de apenas 8% no reajuste salarial, uma diferença de 0,20% na negociação, e não trouxe nada de valorização no piso, segurança, condições de trabalho, nem mais contratações. A proposta é considerada rebaixada pelos bancários que dirão sim ao início da greve amanhã (27).

“Não houve progresso na mesa de negociação e a partir de amanhã é greve. Vamos juntos e fortes na luta pelos nossos direitos. Nossa luta é por mais segurança e mais contratações para melhor atender a população. É inadmissível que os bancos ignorem a violência nas agências e não apresentem proposta para segurança. A greve é o nosso último instrumento de diálogo com os bancos, dessa força, queremos que haja proposta decente para todos”, destaca o presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva.

Greve

O presidente do SEEB-MT, Arilson da Silva, esclarece que a greve não tem o objetivo de prejudicar a população e sim negociar melhorias com os bancos, a começar com maiores investimentos na área de segurança. Ele destaca que apesar das agências permanecerem fechadas devido à paralisação dos trabalhadores, a área de pronto atendimento estará livre para utilização com as transações dos caixas eletrônicos.

“Queremos pressionar os bancos a apresentar uma proposta decente e não prejudicar a população, por isso, não vamos fechar a parte de pronto atendimento. Ou seja, os serviços realizados nos caixas estarão disponíveis. Nossa luta é por mais segurança, mais contratações. Estamos cansados de ver o número de ataques as agênicas aumentar e os bancos não fazerem nada. Queremos emprego decente e mais respeito para a população”, destaca Arilson da Silva. 






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