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Governo de Mato Grosso paga salário de servidores na sexta-feira
O Governo de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Fazenda, pagará o salário dos servidores públicos estaduais nesta sexta-feira (29). Com isso, o governo honra mais uma vez o compromisso assumido pelo governador Pedro Taques, de pagar a folha no último dia útil do mês trabalhado. A folha salarial de abril foi fechada em R$ 608.451.308,14 e os recursos estarão disponíveis nas contas dos servidores até o final do dia.
De acordo com o secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, a administração estadual vem fazendo um grande esforço para honrar o pagamento dos salários, já que são os estados que estão “segurando as pontas” da crise que se instalou no Brasil por falta de uma condução técnica e política da administração federal. “Vejo com tristeza como o país vem sendo tão mal gerido nesses últimos tempos, a ponto do governo federal ter que fazer superávit primário em cima dos estados”, criticou o secretário.
Esse é um dos motivos, de acordo com Brustolin, para tantos estados brasileiros estarem atrasando os salários dos seus servidores. De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Estado de Gestão (Seges), no mês de março, pelo menos oito estados estavam com dificuldade para quitar a folha, sendo obrigados a pagar os salários com atraso ou mesmo parcelar o pagamento. Conforme o secretário de Gestão, Júlio Modesto, em abril já são 12 unidades da federação com o mesmo problema.
Situação nos estados
Em Minas Gerais, servidores que ganham até R$ 3 mil recebem no 5º dia do mês subseqüente ao trabalhado. Quem recebe acima desse valor tem o subsídio depositado no 9º dia e o saldo é quitado no 12º dia. Em Sergipe, os salários vêm sendo pagos no dia 11 do mês subseqüente. No Rio Grande do Sul, os salários dos servidores estão sendo parcelados e não há previsão de solução para o problema. Já Tocantins enfrenta dificuldades para pagar a folha, enquanto no Distrito Federal o aumento dado em 2013 ainda não foi implantado.
Em Pernambuco, os salários são pagos no 5º dia do mês subseqüente ao trabalhado. No Amapá, 60% dos servidores recebem no último dia do mês trabalhado e 40% no dia 10 do mês seguinte.
Em Alagoas, quem ganha até R$ 2.340 recebe no último dia do mês e quem ganha acima desse valor recebe no dia 11 do mês subsequente. Um dos casos mais graves ocorre com o governo do Rio de Janeiro, que teve as contas bloqueadas pela Justiça para pagamento de aposentados e inativos que ganham acima de R$ 2 mil. Diante da crise, o governo fluminense tem mudado o calendário de pagamento a cada mês.
O secretário de Gestão, Júlio Modesto, afirma que Mato Grosso vem cumprindo com o pagamento dos salários dos servidores em dia, mas ressalta que isso vem sendo feito com muito sacrifício. “Na verdade estamos contingenciando orçamento e segurando pagamento de fornecedores para poder garantir a prioridade determinada pelo governador, que é de pagar a folha dentro do mês trabalhado”. Ele lamenta a situação pela qual estão passando outros estados, que não estão conseguindo pagar nem fornecedores e nem a folha.
Modesto diz que o Estado vem dialogando com os sindicatos, por meio do Fórum Sindical, explicando que o principal compromisso do atual governo é pagar a folha no dia do vencimento e alerta para a dificuldade da reposição inflacionária em maio, discutida em vários estados.
“Mais de 25 estados definiram que não vão fazer reajustes porque ao reajustar a dificuldade só tende a aumentar. Essa discussão está sendo promovida com o fórum, com quem vamos nos reunir na próxima semana. Nós estivemos com os poderes para mostrar a situação do caixa do Estado e a dificuldade que temos pela frente para manter o compromisso de pagar o salário em dia e este mês está mantido”, concluiu.
De acordo com o secretário de Fazenda, Paulo Brustolin, a administração estadual vem fazendo um grande esforço para honrar o pagamento dos salários, já que são os estados que estão “segurando as pontas” da crise que se instalou no Brasil por falta de uma condução técnica e política da administração federal. “Vejo com tristeza como o país vem sendo tão mal gerido nesses últimos tempos, a ponto do governo federal ter que fazer superávit primário em cima dos estados”, criticou o secretário.
Esse é um dos motivos, de acordo com Brustolin, para tantos estados brasileiros estarem atrasando os salários dos seus servidores. De acordo com levantamento feito pela Secretaria de Estado de Gestão (Seges), no mês de março, pelo menos oito estados estavam com dificuldade para quitar a folha, sendo obrigados a pagar os salários com atraso ou mesmo parcelar o pagamento. Conforme o secretário de Gestão, Júlio Modesto, em abril já são 12 unidades da federação com o mesmo problema.
Situação nos estados
Em Minas Gerais, servidores que ganham até R$ 3 mil recebem no 5º dia do mês subseqüente ao trabalhado. Quem recebe acima desse valor tem o subsídio depositado no 9º dia e o saldo é quitado no 12º dia. Em Sergipe, os salários vêm sendo pagos no dia 11 do mês subseqüente. No Rio Grande do Sul, os salários dos servidores estão sendo parcelados e não há previsão de solução para o problema. Já Tocantins enfrenta dificuldades para pagar a folha, enquanto no Distrito Federal o aumento dado em 2013 ainda não foi implantado.
Em Pernambuco, os salários são pagos no 5º dia do mês subseqüente ao trabalhado. No Amapá, 60% dos servidores recebem no último dia do mês trabalhado e 40% no dia 10 do mês seguinte.
Em Alagoas, quem ganha até R$ 2.340 recebe no último dia do mês e quem ganha acima desse valor recebe no dia 11 do mês subsequente. Um dos casos mais graves ocorre com o governo do Rio de Janeiro, que teve as contas bloqueadas pela Justiça para pagamento de aposentados e inativos que ganham acima de R$ 2 mil. Diante da crise, o governo fluminense tem mudado o calendário de pagamento a cada mês.
O secretário de Gestão, Júlio Modesto, afirma que Mato Grosso vem cumprindo com o pagamento dos salários dos servidores em dia, mas ressalta que isso vem sendo feito com muito sacrifício. “Na verdade estamos contingenciando orçamento e segurando pagamento de fornecedores para poder garantir a prioridade determinada pelo governador, que é de pagar a folha dentro do mês trabalhado”. Ele lamenta a situação pela qual estão passando outros estados, que não estão conseguindo pagar nem fornecedores e nem a folha.
Modesto diz que o Estado vem dialogando com os sindicatos, por meio do Fórum Sindical, explicando que o principal compromisso do atual governo é pagar a folha no dia do vencimento e alerta para a dificuldade da reposição inflacionária em maio, discutida em vários estados.
“Mais de 25 estados definiram que não vão fazer reajustes porque ao reajustar a dificuldade só tende a aumentar. Essa discussão está sendo promovida com o fórum, com quem vamos nos reunir na próxima semana. Nós estivemos com os poderes para mostrar a situação do caixa do Estado e a dificuldade que temos pela frente para manter o compromisso de pagar o salário em dia e este mês está mantido”, concluiu.
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