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Fundo vê problemas econômicos e políticos prejudicando o crescimento. A. Latina deve ter dois anos seguidos de queda pela 1ª vez desde 1982/83.
Brasil está mergulhado em recessão profunda, diz FMI
O Brasil está mergulhado em uma recessão profunda por conta de problemas econômicos e políticos, segundo relatório divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Fundo Monetário Internacional (FMI). A projeção da entidade – já divulgada no início de abril – é que a economia brasileira sofra uma contração de 3,8% este ano, e fique estagnada em 2017.
Os dados sobre o Brasil fazem parte de um regional do FMI sobre a América Latina. De acordo com o texto, a economia da região deve sofrer uma contração de 0,5% em 2016 – marcando dois anos seguidos de queda na atividade pela primeira vez desde a crise da dívida de 1982 e 1983. Para 2017, a expectativa é de um crescimento de 1,5%.
"Essa taxa, no entanto, esconde o fato de que muitos países continuam a crescer, ainda que modestamente, enquanto um pequeno número de economias – que representam cerca de metade da economia da região – enfrentam recessão como resultado da deterioração do comércio e da demanda exteriores", diz o Fundo.
O FMI aponta ainda que as perspectivas regionais estão sujeitas a vários riscos de deterioração, e particularmente vulneráveis à uma desaceleração chinesa maior que a esperada, uma vez que o país é destino de entre 15% e 25% das exportações do Brasil, Chile, Peru, Uruguai e Venezuela.
Além disso, uma maior deterioração na situação do Brasil pode levar a uma "reprecificação" brusca nos ativos regionais, a uma redução da demanda por exportações entre os parceiros comerciais da região e um aumento na percepção de risco.
Demais países
Segundo o FMI, o crescimento do Chile deve perder força e ficar em 1,5% este ano, após uma expansão de 2,1% em 2015, refletindo uma menor confiança e menos investimento no setor de mineração.
Argentina e Venezuela devem sofrer contrações de 1% e 8% este ano, respectivamente. Mas as perspectivas de crescimento da Argentina no médio prazo "melhoraram notavelmente", diz o Fundo, como resultado de uma transição que está sendo feita para remover desequilíbrios e distorções domésticos e corrigir preços relativos.
A economia do Peru, por sua vez, se fortaleceu, e o crescimento deve ficar em 3,7% este ano, acima dos 3,3% de 2015, graças a investimentos no setor de mineração.
O México e a América Central, por sua vez, devem se beneficar da contínua recuperação dosEstados Unidos. O México deve crescer 2,4%, enquanto o crescimento da América Central como um todo foi projetado em 4,25%.
No Caribe, as perspectivas seguem favoráveis para os países com economias baseadas no turismo. Já os que têm base nas commodities devem continuar a ver suas economias se deteriorarem.
Os dados sobre o Brasil fazem parte de um regional do FMI sobre a América Latina. De acordo com o texto, a economia da região deve sofrer uma contração de 0,5% em 2016 – marcando dois anos seguidos de queda na atividade pela primeira vez desde a crise da dívida de 1982 e 1983. Para 2017, a expectativa é de um crescimento de 1,5%.
"Essa taxa, no entanto, esconde o fato de que muitos países continuam a crescer, ainda que modestamente, enquanto um pequeno número de economias – que representam cerca de metade da economia da região – enfrentam recessão como resultado da deterioração do comércio e da demanda exteriores", diz o Fundo.
O FMI aponta ainda que as perspectivas regionais estão sujeitas a vários riscos de deterioração, e particularmente vulneráveis à uma desaceleração chinesa maior que a esperada, uma vez que o país é destino de entre 15% e 25% das exportações do Brasil, Chile, Peru, Uruguai e Venezuela.
Além disso, uma maior deterioração na situação do Brasil pode levar a uma "reprecificação" brusca nos ativos regionais, a uma redução da demanda por exportações entre os parceiros comerciais da região e um aumento na percepção de risco.
Demais países
Segundo o FMI, o crescimento do Chile deve perder força e ficar em 1,5% este ano, após uma expansão de 2,1% em 2015, refletindo uma menor confiança e menos investimento no setor de mineração.
Argentina e Venezuela devem sofrer contrações de 1% e 8% este ano, respectivamente. Mas as perspectivas de crescimento da Argentina no médio prazo "melhoraram notavelmente", diz o Fundo, como resultado de uma transição que está sendo feita para remover desequilíbrios e distorções domésticos e corrigir preços relativos.
A economia do Peru, por sua vez, se fortaleceu, e o crescimento deve ficar em 3,7% este ano, acima dos 3,3% de 2015, graças a investimentos no setor de mineração.
O México e a América Central, por sua vez, devem se beneficar da contínua recuperação dosEstados Unidos. O México deve crescer 2,4%, enquanto o crescimento da América Central como um todo foi projetado em 4,25%.
No Caribe, as perspectivas seguem favoráveis para os países com economias baseadas no turismo. Já os que têm base nas commodities devem continuar a ver suas economias se deteriorarem.
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