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ECONOMIA
Terça - 20 de Setembro de 2011 às 13:13
Por: Do G1, com agências

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Presidenta da República, Dilma Roussef
Presidenta da República, Dilma Roussef

O Fundo Monetário Internacional (FMI) baixou nesta terça-feira (20) suas previsões de crescimento da economia mundial, que continua lento em função de sua considerável fragilidade. A instituição indicou em suas previsões semestrais reunidas no relatório de Perspectivas WEO (World Economic Outlook) que, se os dirigentes ocidentais mantiverem seus compromissos, o crescimento da economia mundial poderá alcançar 4,0% em 2011 e uma cifra similar em 2012.

No entanto, previu que, se o compromisso não for mantido, Europa e Estados Unidos poderão voltar a entrar em recessão.

País 2011 2012
Brasil 3.8 3.6
Argentina 8.0 4.6
Colômbia 4.9 4.5
Venezuela 2.8 3.6
Peru 6.2 5.6
Chile 6.5 4.7
Equador 5.8 3.8
Uruguai 6.0 4.2
Bolívia 5.0 4.5
Paraguai 6.4 5.0

Fonte: FMI

 Para o Brasil, o FMI fez uma revisão para baixo da perspectiva para este ano, que caiu de 4,1% para 3,8%. Para 2012, o FMI manteve a previsão de crescimento de 3,6% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Segundo o relatório, o Brasil terá o segundo menor crescimento na América do Sul neste ano, ficando atrás somente da Venezuela (com previsão de 2,8%) e abaixo da média da região, de 4,9%.

"A atividade se debilitou consideravelmente", assinalaram os economistas do FMI, recordando que foi "surpreendentemente frágil durante o segundo trimestre".

O FMI se mostra particularmente preocupado com o Ocidente.

Em relação a junho, as previsões foram fortemente reduzidas para os Estados Unidos.

O crescimento da principal economia mundial apenas chegará a 1,5% em 2011 e a 1,8% em 2012, escreve o FMI em suas previsões difundidas antes da assembleia da instituição esta semana.

No caso da Europa, as perspectivas são de 1,6% de crescimento em 2011 contra os 20% previstos até agora.

Ásia
O crescimento mundial será impulsionado principalmente pelos países asiáticos em desenvolvimento, que poderão crescer até 8,2% este ano e por outras economias emergentes.

Não estão previstas melhorias até o fim de ano nem para o início de 2012, segundo o FMI, que prevê "um crescimento fraco em curto prazo".

O Fundo insistiu que se as promessas dos dirigentes políticos ocidentais não forem cumpridas e os mercados se virem ainda mais sacudidos, "as grandes economias em desenvolvimento poderão voltar à recessão".


 





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