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AGRICULTURA
Segunda - 22 de Agosto de 2011 às 16:32
Por: Leandro J. Nascimento

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Willian Cesar Sampaio não é mais superintendente regional do Instituto Nacional de Reforma e Colonização Agrária (Incra) em Mato Grosso. Ele foi exonerado pelo presidente nacional do órgão, Celso Lisboa de Lacerda, e a portaria tratando da saída do cargo que ocupava em regime de comissão foi publicada na edição desta segunda-feira (22) no Diário Oficial da União.

Segundo a assessoria de imprensa do órgão em Mato Grosso, não há relação da exoneração com as denúncias de venda ilegal de lotes do Incra em um assentamento do município de Sorriso, a 180 quilômetros de Cuiabá. A portaria publicada no Diário Oficial não menciona os motivos da substituição.

No entanto, conforme a assessoria de imprensa do Incra, em Brasília, a troca de gestão refere-se a um procedimento de rotina e que também tem sido realizado em outros estados da federação. No lugar de Willian Cesar, assume Valdir Mendes Barranco, servidor da superintendência, que ocupava o cargo de Chefe da Divisão de Administração e já respondeu interinamente pelo órgão, algumas vezes.

O caso sobre suspostas negociações em vendas de lotes veio à tona em julho, durante reportagem exibida pelo Fantástico. A mesma situação foi verificada, à época, na Bahia. Na última semana, o Incra nacional também determinou a substituição de superintendentes do órgão em estados como São Paulo, Pernambuco e Tocantins, conforme o setor de imprensa.

Reportagem
O comércio irregular das terras foi flagrado nas localidades de Cumuruxatiba, distrito do município de Prado, a 800 quilômetros de Salvador, e Sorriso, a 180 quilômetros de Cuiabá.

O servidor Lionor da Silva Santos, chefe substituto da unidade avançada do Incra em Diamantino, a 209 quilômetros da capital de Mato Grosso, foi exonerado. Ele foi apontado por um dos assentados de Sorriso como responsável por um esquema para acobertar a venda ilegal dos lotes. O servidor negou participação, durante entrevista ao G1.

Em Mato Grosso, as denúncias de irregularidades em assentamento mostravam as vendas de lotes no assentamento Jonas Pinheiro, criado em 2001 e onde vivem mais de 200 famílias.





Fonte: Do G1 MT

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