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ECONOMIA
Domingo - 24 de Julho de 2011 às 10:52

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Marcos Negrini

A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento) atua a sete anos no mercado (desde setembro 2004) com ações voltadas para inclusão social e geração de emprego e renda. Foram criadas nesse período 20 linhas de créditos para atender a demanda devido à necessidade específica de cada segmento. Entre elas o Microcrédito, com valores de até R$ 10 mil, juros bem abaixo do mercado e carência para pagamento. Seja com recursos próprios, convênios ou cartão de crédito, a MT Fomento está presente nos 141 municípios mato-grossenses.

“Fechamos um ciclo com 3.249 financiamentos que correspondem a R$ 31.734.014,03 de recursos distribuídos em projetos que atendem a necessidade peculiar de cada cidadão que mesmo acreditando no seu negócio, não encontrava oportunidade para alavancar o recurso necessário para viabilizá-lo. A MT Fomento hoje faz a diferença na vida do mato-grossense, especialmente daqueles que começaram a montar um consultório odontológico, salões de beleza, ateliês de costuras, produção de doces e tantos outros, como os mototaxistas, os feirantes que contam com barracas padronizadas”, frisou Arcleidy Dias Pereira, presidente da MT Fomento.

Segundo explicou a diretora de Operações da MT Fomento, Edilene Gonçalves Daltro de Carvalho, a MT Fomento é uma agência de desenvolvimento que vem atuando nos pequenos negócios, tanto que a média das operações hoje é de R$ 9.757,48, porém tudo dentro do Microcrédito que disponibiliza até R$ 10 mil. "Quem não se lembra da dona Ana Benedita dos Santos, moradora do bairro 1º de Março, em Cuiabá, que em 2004 foi beneficiada com o primeiro Microcrédito da Agência, no valor de R$ 1 mil. A aplicação dos recursos deu uma guinada na sua atividade, cresceu e já está no quinto financiamento”, complementou Edilene Gonçalves.

Além dos recursos das Linhas de Créditos, outros R$ 46.305.752,56 foram liberados por meio dos 61.849 cartões de crédito (MTF Card). A operacionalização das bandeiras Visa e Mastercard se dá por meio de três bancos parceiros, voltados para atender o servidor público. Além de oferecer juros bem abaixo do mercado, não é cobrado taxa de anuidade e o portador ainda tem um limite de 1,70% sobre o valor do salário.

nteressados em linhas de financiamentos da MT Fomento ou o MTF Card contam com agentes de créditos da MT Fomento nas cidades polos, além dos postos da Agência nas cidades de Cuiabá (CPA), Várzea Grande (Cristo Rei) e Rondonópolis.

“Com programas voltados às necessidades da população e investindo em parcerias, a MT Fomento interiorizou atividades e mostrou ao trabalhador de baixa renda que é possível ter crédito bancário, sem burocracia, com juros baixos e com parcelas ajustadas de acordo com as condições de cada um”, disse Arcleidy.

Como resultado da atuação, a MT Fomento ocupou de 2009 a junho de 2011 uma das vice-presidências da Associação Brasileira de Instituições Financeiras de Desenvolvimento (ABDE).

CONCURSO

Em 1° de fevereiro de 2009 a MT Fomento realizou o primeiro concurso público desde sua implantação. O certame foi elaborado e conduzido pela Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe), da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat).

Até o momento foram chamadas 69 pessoas, entre concursados e classificados. Do total apenas 33 estão em atividades, entre eles profissionais com nível superior e Ensino Médio. Onze não compareceram para assumir a vaga, 17 desistiram oficialmente e oito foram desligados.

BALANÇO CONTÁBIL

A Agência de Fomento do Estado de Mato Grosso (MT Fomento) é uma Instituição financeira, que mesmo não atuando como um banco, é fiscalizada pelo Banco Central do Brasil. Além de prestar contas e ser auditada pelo Banco Central, disponibiliza cópias na íntegra do balancete mensal e seus anexos ao Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso (TCE), para o órgão Central e Setorial de Controle interno do Poder Executivo Estadual.

São enviados (cópias do balanço) também para órgãos Central e Setorial de Controle Interno do Poder Executivo Estadual (Controladoria Geral do Estado – PGE-MT) e para o Núcleo Socioeconômico da Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme).

Toda a movimentação financeira e contábil é submetida às normas do Banco Central do Brasil e do Conselho Monetário Nacional, portanto, está desobrigada de integrar o Fiplan do Estado. Independente disso, envia mensalmente o balancete as Secretarias de Planejamento (Seplan) e Secretaria de Fazenda (Sefaz), ambas da esfera Estadual.

A Ouvidoria da MT Fomento, criada em setembro de 2008, para cumprir uma exigência do Banco Central do Brasil, que recebe o relatório mensalmente, representa o canal entre o cidadão e o gestor.

 Vinculada a Secretaria de Indústria, Comércio, Minas e Energia (Sicme), a MT Fomento já serviu de modelo para outras Instituições, entre elas, dos Estados de São Paulo, Maceió e Tocantins. Profissionais de Pernambuco também estiveram duas vezes visitando a Agência para troca de experiência durante a implementação da Agência naquele Estado.






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