Alto Paraguai quer investir na piscicultura e no cultivo sustentável da minhoca

O município de Alto Paraguai (230 km de Cuiabá) já teve a economia voltada à extração do ouro e do diamante. Com a escassez das pedras preciosas, a cidade ficou repleta de buracos devido o garimpo. A alternativa de renda encontrada pela população foi a extração da minhoca do tipo minhocuçu, cujo litro do anelídeo sai em torno de R$ 40.

Com a extração de forma desordenada, inclusive efetuando a coleta na época da reprodução da mesma, membros da diretoria da Cooperativa Agropecuária da Bacia do Alto Paraguai (Cooperalta) e da Associação dos Produtores Rurais de Alto Paraguai (Aprusa) estiveram na Secretaria de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) em busca de ajuda a fim de proteger a minhoca para que ela não se torne um recurso esgotável e incentivar a produção em cativeiro, fator que não ocorre na cidade atualmente.

Durante a reunião, o secretário Zé Domingos disse que vai disponibilizar uma escavadeira hidráulica para ser usada durante 30 dias na escavação dos tanques. “Esta é a melhor forma de aproveitar os buracos deixados pelo garimpo na produção de peixes em grande escala. Uma cadeia produtiva rentável e que vai ajudar a fortalecer a economia do município”, destaca Zé Domingos ao frisar também que a Sedraf está licitando a compra de alevinos e calcário.

Participaram da reunião os membros da Aprusa e Cooperalta, Evaltiney Pereira da Silva, Luiz de Oliveira Fontes, Pedro Carmo de Oliveira e Jurandir Ferrer de Figueiredo.