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ECONOMIA
Sábado - 27 de Agosto de 2016 às 20:08
Por: Redação TA c/ Portal Brasil

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Foto: Divulgação
O fechamento de postos de trabalho começa a perder folego no Brasil. Com o ganho de confiança entre famílias e empresários, gradualmente investimentos saem do papel e o País dá os primeiros passos para voltar a gerar emprego e renda.

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) já refletem as mudanças no cenário econômico e mostram que houve uma desaceleração no total de desligamentos. Essa melhora é possível ser observada tanto no mês quanto no acumulado de 12 meses.

Quando se compara julho com igual mês do ano passado, houve uma desaceleração de 40% no saldo de demissões – enquanto em 2015 foram fechados 157,9 mil postos, neste ano o número foi menor, 94,7 mil.

Apesar do número ainda negativo, o Ministério do Trabalho e o governo em exercício tem atuado para reverter o quadro de desemprego no País.

Medidas para recuperar a economia, a exemplo da que cria um teto para a expansão dos gastos públicos, podem resgatar a capacidade de crescimento do Brasil.

Recuperação do mercado de trabalho

Essa tendência de melhora do mercado de trabalho também pode ser observada quando se mede o saldo de desligamentos acumulados em 12 meses.

Em março de 2016, pior momento para o emprego, 1,85 milhão de pessoas haviam sido demitidas nos 12 meses anteriores.

Agora, depois de se observar os primeiros resultados de medidas econômicas, esse saldo recuou para 1,70 milhão – uma melhora de 8,1% em quatro meses.

“Estamos perdendo menos vagas e a tendência para os próximos meses é que essa desaceleração continue e possamos gerar vagas no segundo semestre”, ponderou o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira.

Melhora a confiança do consumidor

Com essa melhora do mercado de trabalho, somado a um cenário mais favorável para o custo de vida e a um maior otimismo com a própria renda, a confiança do consumidor voltou a crescer em agosto.

Segundo a Confederação Nacional da Indústria (CNI), houve um avanço de 0,8% frente a julho e de 3,1% comparado a agosto de 2015.

Essa maior confiança entre os consumidores também gerou impactos positivos entre os comerciantes – em 12 de 13 ramos observados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) foi registrado aumento do otimismo.

Investimentos no Brasil

Esse ciclo de acontecimentos positivos tem influenciado ainda a taxa de investimentos da economia, que depois de oito trimestres em queda voltou a crescer.

Um indicador desenvolvido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), que tenta prever esse resultado, registrou crescimento de 0,38% no segundo trimestre do ano.

A taxa de investimento da economia, chamada de Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), é um dos componentes do Produto Interno Bruto (PIB). Quando ela aumenta, também avança o potencial de crescimento do País.





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