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Quatro mortos e dezenas de feridos em acidente envolvendo ônibus lotado de pacientes revolta população de Guiratinga
Tragédia em Guiratinga. População culpa Governo por fechar hospital
Na última segunda-feira (28), três pessoas que estavam numa Toyota Pick-up morreram quando o veículo se chocou com um ônibus da Secretaria de Saúde de Guiratinga lotado de pacientes. Um paciente também morreu e vários ficaram feridos. A cena dramática provocou momentos de pânico. A população de Guiratinga, a 324 km de Cuiabá, está revoltada por acreditar que se o Hospital Santa Maria Bertilla não tivesse sido fechado após ter sido comprado pelo Governo do Estado, essas pessoas não precisariam se deslocar em busca de assistência médica e se arriscar nas estradas.
A revolta dos moradores de Guiratinga tem endereço certo. Em 2005 o Governo do Estado comprou o Hospital Santa Maria Bertila com a promessa de reativa-lo já que a Missão Salesiano estava enfrentando dificuldades para administra-lo.
Na compra do hospital, o Governo do Estado pagou R$ 500 mil. Outros R$ 200 mil foram aplicados na aquisição dos equipamentos (entre eles, o de raio-x). Um convênio assinado pelo governador Blairo Maggi e pelo prefeito Hélio Goulart, no valor de R$ 200 mil, permitiria a execução de obras de reforma do pavilhão do hospital e a implantação do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps). Hoje, o prédio (cujo tamanho se assemelha ao pronto socorro de Cuiabá) serve apenas para o Caps e a sede da Secretaria de Saúde do município. O restante das dependências está fechado há anos. Leitos, colchões e até objetos em condições de uso estão empoeirados e jogados pelo chão.
Na solenidade de assinatura do convênio para compra do hospital, o então governador Blairo Maggi disse que "o momento é de reconstrução". Ele se referia ao fato de o Município ter sido, entre o fim de década de 70 e o começo da década de 80, uma referência justamente no setor de Saúde. E citou o próprio Hospital Santa Maria Bertila como exemplo dessa referência para a Região Sul de Mato Grosso, uma vez que atendia casos de moradores de Rondonópolis (a 110 km de Guiratinga), que hoje já conta com um Hospital Regional. Maggi ainda disse que essa aquisição fazia parte da estratégia do seu governo de compra de hospitais privados. Fez com o Santa Maria Bertilla o que fez com o Hospital Modelo e o São Tomé, em Cuiabá, que nunca mais voltaram a funcionar como hospitais.
A revolta dos moradores de Guiratinga tem endereço certo. Em 2005 o Governo do Estado comprou o Hospital Santa Maria Bertila com a promessa de reativa-lo já que a Missão Salesiano estava enfrentando dificuldades para administra-lo.
Na compra do hospital, o Governo do Estado pagou R$ 500 mil. Outros R$ 200 mil foram aplicados na aquisição dos equipamentos (entre eles, o de raio-x). Um convênio assinado pelo governador Blairo Maggi e pelo prefeito Hélio Goulart, no valor de R$ 200 mil, permitiria a execução de obras de reforma do pavilhão do hospital e a implantação do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas (Caps). Hoje, o prédio (cujo tamanho se assemelha ao pronto socorro de Cuiabá) serve apenas para o Caps e a sede da Secretaria de Saúde do município. O restante das dependências está fechado há anos. Leitos, colchões e até objetos em condições de uso estão empoeirados e jogados pelo chão.
Na solenidade de assinatura do convênio para compra do hospital, o então governador Blairo Maggi disse que "o momento é de reconstrução". Ele se referia ao fato de o Município ter sido, entre o fim de década de 70 e o começo da década de 80, uma referência justamente no setor de Saúde. E citou o próprio Hospital Santa Maria Bertila como exemplo dessa referência para a Região Sul de Mato Grosso, uma vez que atendia casos de moradores de Rondonópolis (a 110 km de Guiratinga), que hoje já conta com um Hospital Regional. Maggi ainda disse que essa aquisição fazia parte da estratégia do seu governo de compra de hospitais privados. Fez com o Santa Maria Bertilla o que fez com o Hospital Modelo e o São Tomé, em Cuiabá, que nunca mais voltaram a funcionar como hospitais.
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